Um Contraponto Fraco a um Modelo Forte: o Supremo Tribunal Federal, a última palavra e o diálogo
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-7055.2015v36n71p107Resumo
http://dx.doi.org/10.5007/2177-7055.2015v36n71p107
O presente artigo pretende analisar criticamente as características do modelo brasileiro de controle de constitucionalidade, discutindo o alegado protagonismo do Supremo Tribunal Federal e apostando no diálogo institucional entre os poderes na interpretação da constituição. Além da introdução e da conclusão, a estrutura deste trabalho é composta de três outros tópicos. Caberá ao primeiro resgatar o histórico da concentração de poderes, promovida
pela Constituição Federal de 1988 e pelas legislações posteriores em torno da Corte, cuja
atuação será criticada no segundo tópico. No terceiro, será trazida a proposta do diálogo e,
por fim, serão traçadas as conclusões, atentando ao perverso efeito da ausência de diálogo entre Poderes Judiciário e Legislativo.