Antropofagia, mestiçagem e estranhamento:tradução em (dis)curso
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2013v1n31p35Resumo
O objetivo do artigo é discutir a antropofagia em suas relações paradigmáticas com a tradução, e historicamente, dar continuidade ao sentido da Semana de Arte Moderna de 1922 e ao Manifesto Antropófago de 1928. Nesse sentido, importa destacar a antropofagia como movimento crítico baseado nos termos de “devoração/digestão/transformação”, pois se a arte (enquanto objeto) é, ao mesmo tempo,um processo crítico-teórico e artístico-criativo do fazer, logo a tradução pode ser definida nesses mesmos termos. Isso implica também resgatar uma dupla relação da tradução, situando-a entre o “fazer” tradução e o “pensar este fazer da tradução, num movimento de autorreflexividade que sustenta o paradigma construído nos Estudos da Tradução”. A consequência é colocar o tradutor em trêslugares de fala:tradutor, crítico e poiesiador. Nesse sentido, a tradução define-se como processo criativo (sujeito/tempo/espaço) e como processo crítico-teórico
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