Joseph Roth, tradutor do Império perdido
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v3nespp111Abstract
Este artigo discute um folhetim jornalístico do escritor austríaco Joseph Roth que trata de uma miniatura do Templo de Salomão, encontrada por ele num café da Hirtenstrasse berlinense, no coração do que foi, na década de 1920, o bairro habitado pelos judeus do Leste da Europa na capital alemã. A nostalgia, sob cujo signo foi criada tal miniatura, torna-se uma metáfora da nostalgia pelo império Austro-Húngaro, chave para a compreensão da obra romanesca deste escritor. Ao mesmo tempo, esta nostalgia rothiana é contextualizada no âmbito das crenças místicas e messiânicas do judaísmo tradicional.
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