Uma Hey you! Wha tis your color?: anti-racist praxis and the construction of identity in childhood education

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-4512.2023.e94494

Keywords:

Anti-racist education, Record, Law 10.639, Early Childhood Education, Ethnic racial identity

Abstract

This article aims to present anti-racist pedagogical practices developed with children in early childhood education at a public school located in the peripheral area of the city of Niterói. The text is drawn from the reflective movement of three teachers who, in search of anti-racist praxis, search in their records of their experiences, ways of making collective work visible as movements of (re)existence against racism. To this end, based on dialogue, they highlight the importance of Law 10.639/03, which implements Afro-Brazilian history and culture content into school curricula, discussing the relevance of its effectiveness in everyday school life. They present reflections on the challenges and possibilities of effective work, especially in early childhood education, based on the law that turns 20 years old in 2023. For these reflections, they highlight the contribution of legislation to the Early Childhood Education curriculum through the National Curricular Guidelines for Education of Ethnic-Racial Relations and for the Teaching of Afro-Brazilian and African History and Culture/2004 and the National Curricular Guidelines for Early Childhood Education - DCNEI (2009). Finally, they highlight anti-racist experiences with young children, seeking to indicate the importance of school for the education of ethnic-racial relations through the results achieved in the construction of identity in a positive way.

Author Biographies

Valdilanne Guimarães Pereira, Prefeitura Municipal de Niterói

Possui graduação em PEDAGOGIA pela Universidade Federal Fluminense (2016), MESTRADO PROFISSIONAL EM DIVERSIDADE E INCLUSÃO pela Universidade Federal Fluminense (2020) e curso de ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL pela UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES (2021). Atualmente é professora da Prefeitura Municipal de São Gonçalo (2016) e Prefeitura de Niterói (2019).

Patricia Leal Rebeque, Secretaria Municipal de Educação de São Paulo

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estácio de Sá (2016). Pós-graduação Lato Sensu em Neuropsicopedagogia pela Faculdade de Educação São Luís (2019). Atualmente possui duas matrículas de professor I (educação infantil/ fundamental I) na Fundação Municipal de Educação de Niterói.

References

ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.

BRASIL. Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira’, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 10 jan. 2003.

BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional. Brasília, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parecer CNE/CEB nº 22/1998, a qual fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC, SEB, 1999.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica. Brasília: MEC/SECAD, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara da Educação Básica. Resolução n. 5 de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/CNE/CEB, 2009.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: MEC/SECAD/SEPPIR, 2009.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC, SEB, 2010.

CAVALLEIRO, Eliane dos Santos. In.: A Cor da Cultura - Saberes e Fazeres - Modos de Ver v. 1. 2006.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 63ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários às práticas educativas. 45ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

GOMES, Nilma Lino. Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e pesquisa, v. 29, p. 167-182, 2003.

GOMES, Nilma Lino (org.). Um olhar além das fronteiras: educação e relações raciais. 1ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

GOMES, Nilma Lino. Movimento negro e educação: ressignificando e politizando a raça. Educação & Sociedade, v. 33, p. 727-744, 2012.

GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro Educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.

MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. 2ª ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.

MUNANGA, Kabengele. Educação e Diversidade Cultural. Cadernos Penesb. Periódico do Progama de Educação sobre Negro na Sociedade Brasileira. FEUFF. Niterói - EdUFF, 2010.

OSTETTO, Luciana Esmeralda. Educação infantil e arte: sentidos e práticas possíveis. Cadernos de Formação da UNIVESP. São Paulo: Cultura Acadêmica. 2011.

OSTETTO, Luciana Esmeralda. Observação, registro, documentação: nomear e significar as experiências. In: OSTETTO, Luciana Esmeralda. (org.). Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 5 ed. São Paulo: Papirus. 2012.

Published

2023-12-08