Conceito de riqueza e educação financeira como prática de si

composições históricas

Autores

  • Jéssica Ignácio de Souza
  • Cláudia Regina Flores Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2023.e86167

Palavras-chave:

Educação financeira, História da educação matemática, Currículo

Resumo

Uma educação financeira se inscreve na Base Nacional Comum Curricular em articulação aos conteúdos da matemática que se ensina na escola. Além disso, nota-se um interesse no campo da pesquisa em Educação Matemática, que passa a tomar a educação financeira como um problema a ser investigado para os processos de ensino e aprendizagem. Isso posto, objetiva-se apresentar reflexões sobre a inserção do tema educação financeira no currículo da matemática escolar analisando a relação histórica entre dinheiro, riqueza e bens materiais e a constituição de subjetividades. Para isso, problematizamos sobre a riqueza ao apresentar os conselhos de conduta de textos da Antiguidade e, a partir das contribuições de Michel Foucault, mostramos como essa questão foi formada e tratada no Renascimento, Classicismo e sua passagem à Modernidade. Por fim, mostraremos como a educação financeira pode constituir subjetividades e como pode ser constituída pela episteme atual.

Biografia do Autor

Jéssica Ignácio de Souza

Doutora em Educação Científica e Tecnológica (UFSC). Mestre em Educação (UFSC). Licenciada em Matemática (UNISUL). Professora de matemática na Educação Básica. Integrante do Grupo de Estudos Contemporâneos e Educação Matemática-GECEM.

Cláudia Regina Flores, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora titular no Departamento de Metodologia de Ensino do Centro de Ciências da Educação (UFSC), e no Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica (UFSC). Pesquisador Produtividade CNPq. Lider do Grupo de Estudos Contemporâneos e Educação Matemática-GECEM.

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Arquivos adicionais

Publicado

2023-05-22

Edição

v. 16 n. 1 (2023)

Seção

Artigos

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