Imagem da matemática
a visão dos alunos da educação básica
DOI:
https://doi.org/10.5007/1982-5153.2023.e90012Palavras-chave:
Professor de matemática, Percepção dos alunos, Educação matemáticaResumo
Dados de avaliações nacionais e internacionais mostram a dificuldade que os alunos têm com a Matemática. Este artigo traz o resultado de uma pesquisa que investigou a visão dos alunos da Educação Básica sobre a Matemática e o que os influencia a ter esta visão. Um questionário para investigar esta visão foi elaborado e aplicado aos alunos. Como resultados, a maioria dos alunos afirmou ouvir que a Matemática é difícil e, por este motivo, ficam apreensivos antes das aulas de Matemática. A maioria indicou gostar da matéria, relatando que a metodologia do professor de Matemática, a aplicação do conteúdo e as notas na matéria influenciam nesta visão. Os que indicaram não gostar, explicam tal fato pela dificuldade da matéria, que é muito abstrata, além de não entenderem a explicação do professor. Observou-se também que a família, o professor e o interesse individual influenciam visão que os alunos têm da Matemática.
Referências
AMADO, N.; CARREIRA, S.; FERREIRA, R. T. Afeto em competições matemáticas inclusivas: a relação dos jovens e suas famílias com a resolução de problemas. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
BOALER, J. Mentalidades matemáticas: estimulando o potencial dos estudantes por meio da matemática criativa, das mensagens inspiradoras e do ensino inovador Porto Alegre: Penso, 2018.
CARMO, J.S; SIMIONATO, A. M. Reversão de ansiedade à Matemática: alguns dados da literatura. Psicologia em Estudo, v. 17, n. 2, p. 317-327, 2012.
FURINGHETTI, F. Images of Mathematics outside the Community of Mathematicians: Evidence and Explanations. For the Learning of Mathematics, v. 13, n. 2, p. 33–38, 1993.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.
GOMEZ-CHACÓN, I; OP´T EYNDE, P.; DE CORTE, E. Creencias de los estudiantes de matemáticas: la influencia del contexto de clase. Enseñanza de las Ciencias, v. 24, n. 3, p. 309-324, 2006.
GOSTAR. In: Dicionário Michaelis. São Paulo: Melhoramentos, 2023. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/gostar/> Acesso em: 29 mar. 2023.
INEP, Relatório de resultados do Saeb 2019: volume 1: 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e séries finais do Ensino Médio [recurso eletrônico]. / Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. – Brasília, DF, 2021.
LIM, C. S.; ERNEST, P. Public Images of Mathematics. Philosophy of Mathematics Education Journal, n. 11, p. 44–56, 1999.
LINS, R. C. Matemática, Monstros, Significados e Educação Matemática. In: BICUDO, M.A.V; BORBA, M.C. (Orgs). Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004
MCLEOD, D. Research on affect in mathematics education: a reconceptualization. In: GROWDS, D. (Ed.) Handbook of research on mathematics teaching and learning. Nova York: MacMillan, p.575-596, 1992.
MUNHOZ, F. G. Invenção do magistério público feminino paulista: Mestra Benedita da Trindade do Lado de Cristo na trama de experiências docentes (1820-1860). Tese (Doutorado em Educação). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
OECD, PISA 2012 Results: Ready to Learn: Students’ Engagement, Drive and Self-Beliefs (Volume III), PISA, OECD Publishing, 2012.
PICKER, S. H.; BERRY, J. S. Investigating pupils’ images of mathematicians. Educational Studies In Mathematics, v. 43, n. 1, p. 65–94, 2000.
SCUCUGLIA, R.; GREGORUTTI, G. S. Images of Mathematics and Mathematicians among Undergraduate Students of Education. Acta Scientiae, n. 19, p. 940–957, 2017.
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores cedem à revista Alexandria os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.