O novo ensino médio e a interdisciplinaridade escolar: a preparação dos professores de ciências naturais
DOI:
https://doi.org/10.5007/1982-5153.2024.e96225Palabras clave:
Práticas interdisciplinares, Formação inicial e continuada, Educação básica, Novo ensino médioResumen
El presente artículo tuvo como objetivo investigar si los profesores de Biología, Física y Química se sienten preparados, en base a su formación inicial y continua, para desarrollar prácticas interdisciplinarias en el aula en el contexto del Nuevo Bachillerato (NEM). Se realizó una entrevista semiestructurada con profesores de estos tres componentes curriculares. Se utilizó la metodología del Análisis Textual Discursivo (ATD) para analizar los datos. Emergieron dos categorías: Categoría 1 - Límites y posibilidades para el desarrollo de prácticas interdisciplinarias en el Nuevo Bachillerato y Categoría 2 - Formación para el desarrollo de prácticas interdisciplinarias en el Nuevo Bachillerato. Los resultados de esta investigación indican una tendencia general de inseguridad entre los profesores al lidiar con prácticas interdisciplinarias, especialmente en el contexto del Nuevo Bachillerato. Los datos sugieren que esta inseguridad está influenciada por factores como la formación profesional y la falta de orientación clara en documentos educativos oficiales.
Citas
ARAÚJO, I. B. O. Os múltiplos sentidos da interdisciplinaridade: concepções e práticas docentes nas escolas públicas de ensino médio do Maciço do Baturité. Redenção - CE: Universidade Da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira – UNILAB, 30 jan. 2018.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, 2018.
BRASIL, M. DA E. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. 2000.
BRASIL, M. DA EDUCAÇÃO. S. DE E. B. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação. 2013.
FAZENDA, I. (ED.). O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008a.
FAZENDA, I. Interdisciplinaridade-transdisciplinaridade: Visões culturais e epistemológicas. Em: FAZENDA, I. (Ed.). O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008b. p. 17–28.
FAZENDA, I. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011.
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: Didática e Prática de Ensino. Interdisciplinaridade. Revista do Grupo de Estudos e Pesquisa em Interdisciplinaridade, n. 6, p. 9–17, 2015.
FOUREZ, G. Crise no ensino de ciências? Investigações em Ensino de Ciências, v. 8, n. 2, p. 109–123, 2003.
GOMES, H. F.; GOMES, S. DOS S. O Novo Ensino Médio: Um estudo da implementação do tempo integral e integrado. Revista @mbienteeducação, p. e023005, 1 jan. 2024.
HABOWSKI, F.; LEITE, F. DE A. Discursos docentes acerca do Novo Ensino Médio no Rio Grande do Sul a partir da área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. Revista Brasileira de Educação em Ciências e Educação Matemática, v. 7, n. 1, p. 89–104, 29 abr. 2023.
HASNI, A.; LENOIR, Y.; ALESSANDRA, F. Mandated Interdisciplinarity in Secondary School: The Case of Science, Technology, and Mathematics Teachers in Quebec. Issues in Interdisciplinary Studies, 2015.
LAVAQUI, V.; BATISTA, I. DE L. Interdisciplinaridade em ensino de Ciências e de Matemática no Ensino Médio. Ciência & Educação, v. 13, p. 399–420, 2007.
JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro.: IMAGO EDITORA LTDA, 1976.
LENOIR, Y.; HASNI, A.; FROELICH, A. Curricular and Didactic Conceptions of Interdisciplinarity in the Field of Education: A Socio-Historical Perspective. Issues in Interdisciplinary Studies, 2015.
LIMA, M. DA C. S.; GOMES, D. J. L. Novo Ensino Médio em Pernambuco: construção do currículo a partir dos itinerários formativos. Retratos da Escola, v. 16, n. 35, p. 315–336, 15 set. 2022.
MINAS GERAIS. Currículo Referência de Minas Gerais. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais - SEE-MG, , 2021.
MORAES, R. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação (Bauru), v. 9, n. 2, p. 191–211, 2003.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. DO C. Análise textual discursiva. 2. ed. Ijuí: Unijuí, 2011.
NEVES, J. L. Pesquisa qualitativa: características, usos e possibilidades. São Paulo, p. 5, 1996.
OLIVEIRA, T. B. DE; CALDEIRA, A. M. A. Interdisciplinaridade escolar no ensino médio: domínios epistêmicos como possibilidade para elaboração e avaliação de um trabalho coletivo. Acta Scientiarum. Education, v. 38, n. 2, p. 193–204, 11 maio 2016.
SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda, 1998.
SARAIVA, A. M. A. A Gestão escolar no novo Ensino Médio: os sujeitos e os tempos. Revista Ponto de Vista, v. 13, n. 2, p. 01–15, 2024.
SELLES, S. L. E.; OLIVEIRA, A. C. P. DE. Ameaças à Disciplina Escolar Biologia no “Novo” Ensino Médio (NEM): Atravessamentos Entre BNCC e BNC-Formação. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, p. e40802-34, 2022.
TRINDADE, D. F. Interdisciplinaridade: Um novo olhar sobre as ciências. Em: O que é interdisciplinaridade? 6. ed. São Paulo: Cortez, 2008. p. 65–84.
WALTER, S. A.; BACH, T. M. Adeus papel, marca-textos, tesoura e cola: inovando o processo de análise de conteúdo por meio do atlas.ti. Administração: Ensino e Pesquisa, v. 16, n. 2, p. 275–308, 30 jun. 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Os autores retêm os direitos autorais e direitos de publicação sobre suas obras, sem restrições.
Ao submeterem seus trabalhos, os autores concedem à Revista Alexandria o direito exclusivo de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Essa licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, desde que seja dado o devido crédito de autoria e à publicação original neste periódico.
Os autores também têm permissão para firmar contratos adicionais, separadamente, para distribuição não exclusiva da versão publicada do trabalho neste periódico (por exemplo: depositar em repositório institucional, disponibilizar em site pessoal, publicar traduções ou incluí-lo como capítulo de livro), desde que com reconhecimento da autoria e da publicação inicial na Revista Alexandria.
