O novo ensino médio e a interdisciplinaridade escolar: a preparação dos professores de ciências naturais
DOI:
https://doi.org/10.5007/1982-5153.2024.e96225Palavras-chave:
Práticas interdisciplinares, Formação inicial e continuada, Educação básica, Novo ensino médioResumo
O presente artigo teve como objetivo investigar se os professores de Biologia, Física e Química se sentem preparados, a partir da sua formação inicial e continuada, a desenvolverem práticas interdisciplinares na sala de aula no contexto do Novo Ensino Médio (NEM). Foi realizada uma entrevista semiestruturada com os professores desses três componentes curriculares. Para a análise dos dados utilizou-se a metodologia da Análise Textual Discursiva – ATD. Emergiram duas categorias: Categoria 1 - Limites e possibilidades para o desenvolvimento de práticas interdisciplinares no Novo Ensino Médio e Categoria 2 - Formação para o desenvolvimento de práticas interdisciplinares no Novo Ensino Médio. Os resultados mostram que professores, especialmente no NEM, enfrentam insegurança em relação às práticas interdisciplinares, influenciada por fatores como formação profissional e falta de orientações claras. Embora a formação docente seja importante, ela não garante a eficácia dessas práticas, pois o sucesso depende também da superação de outros desafios.
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