Apuntes para un debate materialista histórico y dialéctico sobre cuestiones sociocientíficas: de la controversia a la contradicción
DOI:
https://doi.org/10.5007/1982-5153.2024.e97207Palabras clave:
Enseñanza de las ciencias, Materialismo histórico y dialéctico, Marxismo, Cuestiones sociocientíficasResumen
Este artículo busca discutir las condiciones para la apropiación de las Cuestiones Sociocientíficas (CSC) desde la perspectiva del materialismo histórico y dialéctico, tensionando especialmente los conceptos de controversia y contradicción. Para ello recuperamos investigaciones nacionales e internacionales que resaltan el elemento de contradicción en el ámbito del CSC y resaltan los temas contradictorios, la naturaleza de la contradicción y las propuestas educativas para su tratamiento. Desde la perspectiva del materialismo histórico y dialéctico, buscamos tensionar el concepto y resaltar cómo las controversias están radicalmente determinadas por las contradicciones del modo de producción capitalista. Este estudio reafirma la urgente necesidad de una educación científica universal, popular, histórica y referenciada socialmente, vinculada a las demandas de la clase trabajadora y sus proyectos de emancipación, así como arroja luz sobre el potencial de la CSC para asumir esta tarea política y formativa.
Citas
ALBE, V.; PEDRETTI, E. Introduction to the Special Issue on Courting Controversy: Socioscientific Issues and School Science and Technology. Canadian Journal of Science, Mathematics and Technology Education, v. 13, n. 4, p. 303–312, 2013.
ALBE, V. Students’ positions and considerations of scientific evidence about a controversial socioscientific issue. Science and Education, v. 17, n. 8–9, p. 805–827, 2008.
ARENAS, M. L. M.; DÍAZ, M. A. R.; PÉREZ, L. F. M. Competencias ambientales en básica primaria a partir del desarrollo de una unidad didáctica sobre la controversia ¿vivienda o humedales? Indagatio Didactica, v. 8, n. 1, 2016.
BENCZE, L; POULIOT, C.; PEDRETTI, E.; SIMONNEAUX, L.; SIMONNEAUX, J.; ZEIDLER, D. SAQ, SSI and STSE education: defending and extending “science-in-context”. Cultural Studies of Science Education, v. 15, n. 3, p. 825–851, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11422-019-09962-7.
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília-DF: Diário Oficial da União, Seção 1, 23/12/1996, p. 27833, 1996.
BRASIL. Lei n° 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União - Seção 1 - Edição Extra - 26/6/2014, p. 1, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BUNGE, M. Ciência e Desenvolvimento. Belo Horizonte, MG: Editora Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980. (Coleção o homem e a ciência; v.11)
CASTELFRANCHI, Y.; FERNANDES, V. Teoria crítica da tecnologia e cidadania tecnocientífica: Resistência, “insistência” e hacking. Revista de Filosofia: Aurora, v. 27, n. 40, p. 167–196, 2015.
EDURAN, S.; JIMÉNEZ-ALEIXANDRE, M. P. (Org.). Argumentation in Science Education: perspectives from Classroom-Based Research. [S.l.]: Springer, 2007.
FENSHAM, P. J. Time to change drivers for scientific literacy. Canadian Journal of Science, Mathematics and Technology Education, v. 2, n. 1, p. 9–24, 2002.
FONSECA MATERA, E. N.l; PELLEGRINI, P. A. El rol de los medios de comunicación como iniciadores de una controversia socio-científica: el caso de la crotoxina en Argentina. Anuario Electrónico de Estudios en Comunicación Social “Disertaciones”, v. 14, n. 2, p. 1–19, 8 jun. 2021. Disponível em: https://revistas.urosario.edu.co/index.php/disertaciones/article/view/9774.
FOSTER, J. B. A ecologia de Marx: materialismo e natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
FREITAS, L. C. Os reformadores empresariais da educação e a disputa pelo controle do processo pedagógico na escola. Educação & Sociedade, v. 35, n. 129, p. 1085–1114, 2014.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
HABERMAS, J. Técnica e Ciência como Ideologia. 1. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2014.
HAND, M.; LEVINSON, R. Discussing Controversial Issues in the Classroom. Educational Philosophy and Theory, v. 44, n. 6, p. 614–629, 2012.
HOBSBAWM, E. J. En torno a los orígenes de la revolución industrial. 5. ed. Madri, Espanha: Siglo Veintiuno de España Editores, 1988.
HODSON, D. Looking to the Future: building a curriculum for social activism. Rotterdam: Sense Publishers, 2011.
HODSON, D. Realçando o papel da ética e da política na educação científica: algumas considerações teóricas e práticas sobre Questões Sociocientíficas. In: CONRADO, D. M.; NUNES-NETO, N. (Org.). Questões sociocientíficas: fundamentos, propostas de ensino e perspectivas para ações sociopolíticas. Salvador: EDUFBA, 2018. p. 27–58.
KOLSTØ, S. D. Scientific literacy for citizenship: Tools for dealing with the science dimension of controversial socioscientific issues. Science Education, v. 85, n. 3, p. 291–310, 2001.
KONDER, L. O que é dialética. 28. ed. São Paulo: Brasiliense, 2008.
LACEY, H. Ciência, respeito à natureza e bem-estar humano. Scientiae Studia, v. 6, n. 3, p. 297–327, 2008.
LACEY, H. O lugar da ciência no mundo dos valores e da experiência humana. Scientiae Studia, v. 7, n. 4, p. 681–701, dez. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662009000400010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt.
LEFEBVRE, H. Lógica formal lógica dialética. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1991.
LEVINSON, R. Controvérsias sociocientíficas: aspectos metodológicos para a aproximação entre educação em ciências e educação popular. Cadernos CIMEAC, v. 6, n. 1, p. 6–24, 2016.
MARX, K. Método da Economia Política [1857-1858]. In: FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; CALDART, R. S. (org.). História, Natureza, Trabalho, Educação. São Paulo: Expressão Popular, 2020.
MARX, K. Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política [1858]. In: FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; CALDART, R. S. (org.). História, Natureza, Trabalho, Educação. São Paulo: Expressão Popular, 2020.
MARX, K. Forças naturais, ciência e humanidade [1861-1863]. In: FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; CALDART, R. S. (org.). História, Natureza, Trabalho, Educação. São Paulo: Expressão Popular, 2020.
MASSON, G. Materialismo histórico e dialético: uma discussão sobre as categorias centrais. Práxis Educativa, v. 2, n. 2, p. 105–114, 2007.
MCDONALD, J. Exercising Agency in an International Socioscientific Controversy: The Use of Human and Material Agents to Assert Canada’s Sovereignty in the Arctic. Canadian Journal of Communication, v. 35, n. 1, p. 129–148, 2010.
MELO, T. B.; AQUINO, D. F.; DIONYSIO, L. G. M.; LIMA, N. L. A.; VIDAL, C. S.; CHRISPINO, A. Um olhar sobre controvérsias nas publicações nacionais de ensino CTS pela análise de redes sociais. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v. 14, n. 2, p. 357–381, nov. 2021. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/76883.
OWENS, D. C.; SADLER, T. D.; ZEIDLER, D. L. Controversial issues in the science classroom. Phi Delta Kappan, v. 99, n. 4, p. 45–49, 2017.
ROSA, C. A. P. História da Ciência: a ciência moderna. 2. ed. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2012. Volume II. Tomo I.
RATCLIFFE, M.; GRACE, M. Science education for citizenship: teaching socio-scientific issues. Philadelphia: Open University Press, 2003.
RAVEENDRAN, A. Invoking the political in socioscientific issues: A study of Indian students’ discussions on commercial surrogacy. Science Education, v. 105, n. 1, p. 62-98, 2021.
SAITO, K. O Ecossocialismo de Karl Marx: Capitalismo, Natureza e a Crítica Inacaba à Economia Política. São Paulo: Boitempo, 2021.
SANTOS, C. S. Ensino de Ciências: abordagem histórico-crítica. Campinas: Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005.
SANTOS, P. G. F.; CARNIO, M. P.; SANTOS, A. V. F. Brazilian Nacional Curriculum and Socio-Scientific Issues: openings and (im)possibilities for Science Education in the Elementary School. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, São Paulo, v. 13, n. 6, p. 1–24, 2022. DOI: 10.26843/rencima.v13n6a23. Disponível em: https://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/rencima/article/view/4385. Acesso em: 18 abr. 2024.
SANTOS, W. L. P. Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, v. 12, n. 36, p. 474–550, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782007000300007&lng=pt&tlng=pt.
SAUNDERS, K. J.; RENNIE, L. J. A Pedagogical Model for Ethical Inquiry into Socioscientific Issues In Science. Research in Science Education, v. 43, n. 1, p. 253–274, 2013.
SOUSA, P. S. de; GEHLEN, S. T. Questões Sociocientíficas no Ensino de Ciências: algumas características das pesquisas brasileiras. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 19, p. 1–22, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172017190109.
VIEIRA, S. A.. Césio-137, um drama recontado. Estudos Avançados, v. 27, n. 77, p. 217–236, 2013.
VIEIRA PINTO, A. O conceito de tecnologia. Volume 1. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
ZEIDLER, D. L.; NICHOLS, B. H. Socioscientific issues: Theory and practice. Journal of Elementary Science Education, v. 21, n. 2, p. 49–58, 2009.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Os autores retêm os direitos autorais e direitos de publicação sobre suas obras, sem restrições.
Ao submeterem seus trabalhos, os autores concedem à Revista Alexandria o direito exclusivo de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Essa licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, desde que seja dado o devido crédito de autoria e à publicação original neste periódico.
Os autores também têm permissão para firmar contratos adicionais, separadamente, para distribuição não exclusiva da versão publicada do trabalho neste periódico (por exemplo: depositar em repositório institucional, disponibilizar em site pessoal, publicar traduções ou incluí-lo como capítulo de livro), desde que com reconhecimento da autoria e da publicação inicial na Revista Alexandria.
