Os livros didáticos de química e a resistência às mudanças no estilo de pensamento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2018v11n1p173

Resumo

O presente artigo busca desenvolver uma reflexão de caráter epistemológico acerca do processo de seleção dos livros didáticos de Química, distribuídos trienalmente pelo Programa Nacional do Livro Didático. O objetivo foi revelar a existência de um padrão recorrente na escolha desses materiais. A pesquisa, de cunho exploratório, realizada com base nos dados fornecidos pelo Ministério da Educação, procurou confrontar o percentual de escolas atendidas com a quantidade de títulos escolhidos, bem como a descrição dos materiais com o parecer para cada obra disponibilizada nos processos de 2008 a 2015, visando com isso, demonstrar a existência de uma tendência para certo Estilo de Pensamento, do qual os professores estão vinculados e provavelmente fortalecido por diversos acoplamentos, passivos e ativos, ao longo da formação profissional. Isso demonstra que a escolha nem sempre busca atender às necessidades e realidades dos estudantes, mas às concepções de ensino presentes na prática de cada docente.

Biografia do Autor

Tiago Franceschini da Rosa, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

UTFPR – Universidade Federal Tecnológica do Paraná – Av. Sete de Setembro, 3165 – Bairro Rebouças – Curitiba – PR. Possui graduação de licenciatura em Química pela Universidade Paranaense (2008) e especialização em Ensino de Ciências pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2014). Atualmente é Professor de Ensino Médio do Governo do Estado do Paraná e Professor Analista da rede de ensino Colégio SESI - Departamento Regional do Estado do Paraná. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino de Ciências. Atualmente é mestrando do Programa de Pós-graduação em Formação Científica, Educacional e Tecnológica, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Campus de Curitiba).

Marcelo Lambach, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

UTFPR – Universidade Federal Tecnológica do Paraná – Av. Sete de Setembro, 3165 – Bairro Rebouças – Curitiba – PR. Possui doutorado e mestrado em Educação Científica e Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina (PPGECT-UFSC), especialização em TIC na Educação (PUC-RJ), especialização em Educação de Jovens e Adultos (UFPR), graduação em Química Licenciatura (UFPR) e graduação em Química Industrial (PUC-PR). Atualmente é docente Adjunto pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Curitiba (UTFPR) e docente permanente e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Formação Científica, Educacional e Tecnológica (PPGFCET). Editor da Revista ACTIO: Docência em Ciências desde 2016. Tem experiência na área de Química no Ensino Superior, Médio e Ciências do Ensino Fundamental, atuando principalmente nos seguintes temas: formação inicial e permanente de professores, educação científica, ensino na perspectiva de Paulo Freire, avaliação, educação de jovens e adultos (EJA), epistemologia, história e filosofia da ciência, tecnologias da informação e da comunicação (TIC), educação a distância, ensino de ciências e química com ênfase nas relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

Downloads

Publicado

2018-05-21

Edição

Seção

Artigos