Práticas e movimentos epistêmicos na análise dos resultados de uma atividade prática experimental investigativa

Autores

  • Ana Elisa Montebelli Motta Universidade de São Paulo
  • Michele Dayane Facioli Medeiros Universidade de São Paulo
  • Marcelo Tadeu Motokane Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2018v11n2p337

Resumo

Este trabalho insere-se nos estudos sobre as interações discursivas no Ensino de Ciências. O objetivo é verificar quais Práticas Epistêmicas e Movimentos Epistêmicos estão presentes ao longo da análise dos resultados de uma atividade prática experimental investigativa. Assim, pretende-se caracterizar como ocorreu a proposição de explicações para o problema nas interações entre professores e estudantes. Para isso, foram selecionados dois episódios de uma aula sobre o tema fotossíntese e respiração, realizada com alunos do 7° ano do Ensino Fundamental. Nossos resultados indicam as contribuições dos professores de modo que os estudantes pudessem passar da formulação de hipóteses, pautadas principalmente na identificação da luz como variável experimental, para o desenvolvimento de explicações que incorporassem os conceitos. A retomada de informações já trabalhadas possibilitou o ordenamento de dados, o que pareceu importante para que os alunos organizassem informações e estabelecessem bases conceituais para a posterior interpretação dos dados obtidos.

Biografia do Autor

Ana Elisa Montebelli Motta, Universidade de São Paulo

Bacharela (2014) e Licenciada (2015) em Ciências Biológicas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Jornalismo Científico (2016) pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (LABJOR), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente é mestranda do Programa Interunidades em Ensino de Ciências (modalidade Biologia), Universidade de São Paulo (USP), e membro do grupo de pesquisa Linguagem e Ensino de Ciências (LINCE).

Michele Dayane Facioli Medeiros, Universidade de São Paulo

Licenciada em Ciências Biológicas (2006) pelo Centro Universitário Barão de Mauá. Especialista em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável (2010) e em Educação Escolar - Desafios do Cotidiano (2011) pela Faculdade de Educação São Luís (FESL). Especialista em Gestão Ambiental (2010) pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Mestre em Ensino de Ciências (modalidade Biologia) (2016) pelo Programa Interunidades em Ensino de Ciências, Universidade de São Paulo (USP). Membro do grupo de pesquisa Linguagem e Ensino de Ciências (LINCE). Atua como professora da rede pública estadual e municipal desde 2010 e é supervisora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) desde 2014. Atualmente é doutoranda do Programa Interunidades em Ensino de Ciências (modalidade Biologia), Universidade de São Paulo (USP).

Marcelo Tadeu Motokane, Universidade de São Paulo

Bacharel e Licenciado em Biologia (1992) pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre (2000) e doutor (2005) em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professor do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCLRP), Universidade de São Paulo (USP). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino de Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: argumentação no ensino de ciências e biologia, linguagem e ensino de ciências, educação ambiental, formação de professores de ciências e biologia. É orientador do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências (modalidade Biologia) e do Programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada, ambos da Universidade de São Paulo (USP). Coordena o grupo de pesquisa Linguagem e Ensino de Ciências (LINCE) e o Laboratório de Ensino de Biologia (LEB) do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP).

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Publicado

2018-11-28

Edição

Seção

Artigos