From the limit situation of pesticides to the untested feasibility of agroecology: signalling paths for rural education

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2025.e100874

Keywords:

Freire, CTS, PLACTS, Agroecology, Rural Education

Abstract

If it used to be said that the effects of climate change were “going to happen”, today the signs are “ here”. Based on the references assumed, Paulo Freire, CTS, PLACTS and references from the field of agroecology, we understand that the model of industrial agriculture, in which pesticides are central, constitutes a limiting situation that silences the untested feasibility of agroecology, considered a path that can contribute to reversing climate change, as well as mitigating effects that are already present in the Brazilian context. The research consisted of understanding the positions and practices of teachers and students on the topics of pesticides and agroecology. To the categories pesticides as a limit situation and the untested feasibility of agroecology, resulting from the bibliographical research, we associated a set of subcategories resulting from the analysis of these understandings and practices. Each of these sets signals challenges for curricular reconfigurations. Reconfigurations permeated by problematisation, by the denunciation of understandings associated with the limit situation, by the announcement of possibilities associated with the untested feasible.

Author Biographies

Sandra Mara Mezalira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/2023), Mestra em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ/2008) e Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ/2005). É integrante do Grupo de Pesquisa e Estudos em Educação do Campo e Ciências da Natureza (GPEEC-Natureza), certificado na CAPES e na UFRGS - dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9254712785950587 . Atua como coordenadora pedagógica na Educação Básica da rede estadual de Educação em Sinop/MT.

José Vicente Lima Robaina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Pós-doutor em Educação e Educação do Campo FACED/UFRGS (2017), doutor em Educação pela UNISINOS (2007), Mestre em Educação pela UFRGS (1996), Especialista em Toxicologia Aplicada, PUCRS (1987), Especialista em Educação Química, UFRGS (1990), licenciado em Ciências, PUCRS (1982), licenciado em Química PUCRS (1985). Professor Adjunto do Departamento de Ensino e Currículo (DEC), da Faculdade de Educação (FACED), professor do Curso de Licenciatura em Educação do Campo – EDUCAMPO e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências – PPGEC, no Campus Porto Alegre/RS da UFRGS. Também é Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Docência para Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática – PPGSTEM – UERGS – Campus Guaíba/RS e Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da Rede Amazônica de Educação em Ciências – REAMEC. Coordena o Grupo de Pesquisa em Educação do Campo e Ciências da Natureza - GPEEC NATUREZA certificado na CAPES e na UFRGS - dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9254712785950587 e o Grupo de Pesquisa em Educação Integral na escola e na sociedade: sujeitos, territórios, dimensões e interfaces certificado na CAPES e na UFRGS - dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/2176443610910776.

Décio Auler, Universidade Federal de Santa Maria

Licenciado em Física (1987), mestre em Educação (Ensino de Ciências Naturais) pela Universidade Federal de Santa Maria (1995) e doutor em Educação (Ensino de Ciências Naturais) pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002). Aposentado da Universidade Federal de Santa Maria. Atuou no Programa de Pós-Graduação em Educação, mestrado e doutorado. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Currículo, atuando principalmente nos temas CTS, PLACTS, abordagem temática freireana e agroecologia. No presente, atua, como voluntário, em projetos de extensão e pesquisa, na Universidade Federal de Santa Maria, com foco no diálogo entre processos produtivos e educativos no campo agroecológico.

References

Altieri, M. (2009). Agroecologia: A dinâmica produtiva da agricultura sustentável (5a ed.). UFRGS.

Auler, D. (2002). Interações entre ciência-tecnologia-sociedade no contexto da formação de professores de ciências. [Tese de doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina]. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/82610

Auler, D. (2018). Cuidado! Um cavalo viciado tende a voltar para o mesmo lugar (1a ed.). Appris.

Auler, D. (2021a). Comunicação ou coprodução e coaprendizagem: Diálogo com a obra extensão ou comunicação? Appris.

Auler, D. (2021b). Freire, fermento entre os oprimidos: continua sendo? Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 21, e33706. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2021u801830

Auler, D., & Delizoicov, D. (2015). Investigação de temas CTS no contexto do pensamento latino-americano. Linhas Críticas, 21(45), 275-296. https://doi.org/10.2015/lcv21n45.003

Barbosa, L. (2023). Agrotóxicos usados na soja contaminam plantações orgânicas no Mato Grosso. Repórter Brasil. https://reporterbrasil.org.br/2023/02/agrotoxicos-usados-na-soja-contaminam-plantacoes-organicas-no-mato-grosso/

Caldart, R. S. (2017). Trabalho, agroecologia e educação politécnica nas escolas do campo. In J. H. Pires, H. T. Novaes, A. Mazin, & J. Lopes (Orgs.), Questão agrária, cooperação e agroecologia (pp. 263-328). Outras Expressões.

Caporal, F. R. (2009). Agroecologia: uma nova ciência para apoiar a transição a agriculturas mais sustentáveis. In F. R.

Caporal, J. A. Costabeber, & G. Paulus (Orgs.), Agroecologia: Uma ciência do campo da complexidade. Autores.

Carneiro, F. F., Rigotto, R. M., Augusto, L. G. S., Friedrich, K., & Búrigo, A. C. (Orgs). (2015). Dossiê ABRASCO: Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. EPSJV; Expressão Popular.

Carson, R. (2010). Primavera silenciosa. Gaia.

Casado, G. I., Molina, M. G., & Guzman, E. S. (2000). Introduccion a la agroecologia como desarrollo rural sostenible. Mundi-Prensa.

Cechin, A. (2010). A natureza como limite da economia: A contribuição de Nicholas Georgescu-Roegen. Senac; Edusp.

Dagnino, R. P. (2008). As trajetórias dos estudos sobre ciência, tecnologia e sociedade e da política científica e tecnológica na ibero-américa. Alexandria - Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 1(2), 3-36. https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/37483

Durán, R. F., & Reyes, L. G. (2018). En la espiral de la energía (2a ed.). Libros en Acción.

Freire, P. (2016). Pedagogia da esperança: Um reencontro com a pedagogia do oprimido (23a ed.). Paz e Terra.

Freire, P. (2018). Pedagogia da autonomia. Paz e Terra.

Freire, P. (2019). Pedagogia do oprimido (67a ed.). Paz e Terra.

Freitas, H. F., & Martinho, F. (2022). Agrotóxicos: órgãos públicos fazem ‘operação abafa’ após intoxicação em escola de Sinop (MT). Repórter Brasil. https://reporterbrasil.org.br/2022/12/agrotoxicos-orgaos-publicos-fazem-operacao-abafa-apos-intoxicacao-em-escola-de-sinop-mt

Friedrich, K., Souza, M. M. O., Santorum, J. A., Leão, A. V., Andrade, N. S. M., & Carneiro, F. F. (Orgs.). (2021). Dossiê: Contra o pacote do veneno e em defesa da vida! (1a ed.). Rede Unida.

G1 MT. (2022). Fazenda é multada em R$ 44 mil por aplicar agrotóxico a menos de 90 metros de escola em MT. G1. https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2022/12/07/fazenda-e-multada-em-r-44-mil-apos-aplicar-agrotoxico-a-menos-de-90-metros-de-escola-em-mt.ghtml

Gliessman, S. R. (2009). Agroecologia: Processos ecológicos em agricultura sustentável (4a ed.). UFRGS.

Gonçalves, S. (2008). Campesinato, resistência e emancipação: O modelo agroecológico adotado pelo MST no estado do Paraná. [Tese de doutorado, Universidade Estadual Paulista]. http://hdl.handle.net/11449/101433

Herrera, A. (1973). Los determinantes sociales de la política científica en América Latina: Politica Cientifica Explicita y Politica Cientifica Implicita. Desarrollo Económico, 13(49), 113-134. https://doi.org/10.2307/3466245

Herrera, A. (2015). Ciencia y política en América Latina (1a ed.). Biblioteca Nacional. Instituto Nacional de Cancêr. (2020). Posicionamento do Instituto Nacional de câncer José Alencar Gomes da Silva acerca dos agrotóxicos. INCA. https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//posicionamento-do-inca-sobre-os-agrotoxicos-06-abr-15.pdf

Lacey, H. (2010). Valores e atividade científica 2. Editora 34.

Lüdke, M., & André, M. (2020). Pesquisa em educação: Abordagens qualitativas. EPU.

Mezalira, S. M., Candito, V., Bracagioli Neto, A., & Robaina, J. V. L. (2021). Movimentos no projeto Cirandar: A educação CTS e Freireana articuladas com a temática dos agrotóxicos em teses e dissertações.Extensão em Foco, (25), 206-225. https://doi.org/10.5380/ef.v0i25.81271

Mezalira, S. M., Pansera-De-Araújo, M. C., Soares, J. R., Bracagioli Neto, A., & Robaina, J. V. L.(2020). A inserção da temática agrotóxicos nas pesquisas em ensino de ciências no Brasil. Tear: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia, 9(1), 1-22. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/253231

Moraes, R., & Galiazzi, M. C. (2016). Análise textual discursiva (3a ed.). Unijuí.

Mundaca, R. (2015). El modelo convencional de producir alimentos en Chile y de la ausencia de políticas de desarrollo agrícola. Le Monde Diplomatique. https://www.lemondediplomatique.cl/el-modelo-convencional-de-producir-alimentos-en-chile-y-de-la-ausencia-de.html

Nobre, C. (2024). “O que acontece no Rio Grande do Sul é consequência da ação humana, da irresponsabilidade e do descaso”, diz cientista. Brasil 247. https://www.brasil247.com/entrevistas/o-que-acontece-no-rio-grande-do-sul-e-consequencia-da-acao-humana-da-irresponsabilidade-e-do-descaso-diz-cientista

Novaes, H. T. (2017). Reestruturação do campo e o fetichismo da “revolução verde”. RevistaCiências do Trabalho, (9), 15-28. https://rct.dieese.org.br/index.php/rct/article/view/152

Petersen, P. (2015). Um novo grito contra o silêncio (prefácio). In F. F. Carneiro, R. M. Rigotto, L. G. S. Augusto, K.

Friedrich, & A. C. Búrigo (Orgs), Dossiê ABRASCO: Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde (pp. 27-36). EPSJV; Expressão Popular.

Pinheiro, S. (2018). O agronegócio transformou-se em algo que não é mais agricultura. Sul 21. https://sul21.com.br/noticias/entrevistas/2018/01/sebastiao-pinheiro-o-agronegociotransformou-se-em-algo-que-nao-e-mais-agricultura

Primavesi, A. M. (1997). Agroecologia: Ecosfera, tecnosfera e agricultura. Nobel.

Pupo, M. A. V. (2018). Por uma ciência popular da vida: ancestralidade e agroecologia na formulação das ciências da natureza da educação do campo. Revista Brasileira de Educação do Campo, 3(3), 862-890. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2018v3n3p862

Rosa, S., & Auler, D. (2016). Não neutralidade da ciência-tecnologia: problematizando silenciamentos em práticas educativas CTS. Alexandria, 9(2), 203-231. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2016v9n2p203

Rosset, P., & Altieri, M. (2018). Agroecología: Ciencia y política. Ecuador.

Santos, R. A., & Auler, D. (2019). Práticas educativas CTS: busca de uma participação social para além da avaliação de impactos da ciência-tecnologia na sociedade. Ciência & Educação, 25(2), 485-503. https://doi.org/10.1590/1516-731320190020013

Silva, A. R. C. (2021). A pandemia e o agronegócio no Brasil. Le Monde Diplomatique, 14(162), 4-5. https://diplomatique.org.br/a-pandemia-e-o-agronegocio-no-brasil/

Sosa, B. M., Jaime, A. M. R., Lozano, D. R. A., & Rosset, P. M. (2012). Revolução agroecológica: O movimento de camponês a camponês na Anap em Cuba (2a ed.). Expressão Popular.

Souza, E. A. (2008). O poder na fronteira: Hegemonia, conflitos e cultura no norte de Mato Grosso. [Tese de doutorado, Universidade Federal Fluminense]. https://app.uff.br/riuff/handle/1/22283

Taibo, C. (2019). Colapso: Aapitalismo terminal, transição ecossocial, ecofascismo. UFPR.

Toledo, V. M., & Barrera-Bassols, N. (2015). A memória biocultural: A importância ecológica das sabedorias tradicionais (1a ed.). Expressão Popular.

Varsavsky, O. (1969). Ciencia, política y cientificismo (6a ed.). Centro Editor de América Latina.

Varsavsky, O. (1976). Por uma política científica nacional. Paz e Terra.

Downloads

Published

2025-08-13

Issue

Vol. 18 (2025)

Section

Articles

License

Copyright (c) 2025 Sandra Mara Mezalira, José Vicente Lima Robaina, Décio Auler

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

 

Authors retain the copyright and publishing rights to their works without restrictions.

By submitting their manuscripts, authors grant Revista Alexandria the exclusive right of first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International License. This license allows others to remix, adapt, and build upon the published work, provided that appropriate credit is given to the author(s) and the original publication in this journal.

Authors are also permitted to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the published version of their work in this journal (for example, depositing it in an institutional repository, posting it on a personal website, publishing translations, or including it as a book chapter), provided that authorship and the original publication in Revista Alexandria are properly acknowledged.