Falar e mostrar para provar: uma contribuição teórica sobre a utilização dos gestos ostensivos wittgensteinianos como auxiliares na prova matemática

Autores

  • Marcelo Sousa Oliveira Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
  • Marisa Rosâni Abreu Silveira Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2016v9n2p271

Resumo

Este artigo, de natureza teórica, tem o objetivo de tratar da utilização de gestos ostensivos como auxiliares do professor no processo de mostrar provas matemáticas aos seus alunos. Para tanto, discorremos sobre alguns conceitos utilizados nas aulas de matemática, tais como o conceito de prova e de demonstração que são passíveis do uso de gestos ostensivos na busca do sentido de proposições matemáticas. Nossas análises estão apoiadas na filosofia de Ludwig Wittgenstein, em alguns textos de comentadores de sua filosofia e de alguns educadores matemáticos que a usam como fundamentação filosófica.

Biografia do Autor

Marcelo Sousa Oliveira, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Doutorando em Educação em Ciências e Matemáticas do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Educação Matemática e Científica, da Universidade Federal do Pará. Professor Assistente da Faculdade de Matemática do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. Integrante do Grupo de Estudo e Pesquisa em Linguagem Matemática (GELIM/UFPA) e do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Matemática (GEPEM/UNIFESSPA).

Marisa Rosâni Abreu Silveira, Universidade Federal do Pará

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com estágio na Universidade de Paris. Professora da Faculdade de Educação Matemática e Científica, no curso de Licenciatura Integrada em Educação em Ciências, Matemática e Linguagens, do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas da Universidade Federal do Pará e vice coordenadora do Polo Acadêmico REAMEC/UFPA. Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Linguagem Matemática (GELIM/UFPA).

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Publicado

2016-11-24

Edição

v. 9 n. 2 (2016)

Seção

Artigos

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