Ensino de ciências por investigação: oportunidades de interação social e sua importância para a construção da autonomia moral

Autores

  • Luciana Sedano Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Anna Maria Pessoa de Carvalho Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2017v10n1p199

Resumo

Trabalho em grupo nas aulas de Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental: prática cotidiana se temos em perspectiva uma proposta de ensino por investigação. Ao optarmos pela metodologia de ensino de Ciências que extrapola a preocupação apenas com os conteúdos conceituais, oferecemos aos alunos a oportunidade de construção da sua autonomia moral. Essa construção é favorecida pelas interações sociais, em propostas didáticas que prevejam o trabalho em grupo. Neste artigo, apresentamos uma pesquisa realizada com alunos do 4º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade de São Paulo. Investigamos a construção da autonomia moral, enquanto os alunos, em grupo, resolviam uma atividade investigativa de Ciências Trata-se de uma pesquisa qualitativa. Para a análise dos dados, criamos categorias que delimitaram a diversidade de atitudes apresentadas pelos alunos. Tal análise corrobora a importância do trabalho em grupo, das interações sociais para a construção da autonomia moral.

Biografia do Autor

Luciana Sedano, Universidade Estadual de Santa Cruz

Possui graduação em Pedagogia, mestrado e doutorado pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP). Doze anos de experiência na docência de Educação Infantil e primeiros anos do Ensino Fundamental. Três anos de experiência em Educação de Jovens e Adultos. Nove anos de experiência em Orientação Pedagógico-Educacional do Ensino Fundamental I, II e Ensino Médio. Atuação em diferentes projetos de formação de professores. Professora de cursos de especialização em ensino de Ciências e em ensino fundamental I. Co-autora de uma coleção de livros didáticos para o Ensino Fundamental I,  de um título de ensino de Ciências voltado à formação de professores. Atualmente é Professora Adjunta, da área de Didática, na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)- BA.

Anna Maria Pessoa de Carvalho, Universidade de São Paulo

Licenciada e bacharel em Física pela USP. Fez seu doutoramento em Educação, na área de ensino de ciências na FEUSP. É pesquisadora senior do CNPq, professora da Pós-Graduação em Educação da FEUSP, da Pós-Graduação Interunidades de Ensino de Ciências ambos da USP e coordenadora do Laboratório de Pesquisa e Ensino de Física/LAPEF da FEUSP. Foi diretora da FEUSP no período de 1994-1998. Pertenceu a Diretoria da SBF (Secretária de Ensino) e foi represetante brasileira na International Commission on Physics Education (1991-2000) quando foi eleita secretária por dois mandatos (1994-2000). Foi presidente do Conselho Curador e Diretora Executiva da Fundação de Apoio à Faculdade de Educação - FAFE. Pertenceu aos C.As de Educação do CNPq e da CAPES. É representante brasileira no Conselho Interamericano de Ensino de Física (foi presidente deste Conselho no período de 1991-1993). Pertence a Academia Paulista de Educação.

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Publicado

2017-05-30

Edição

Seção

Artigos