Reconstrução da vida fora dos muros do manicômio: o olhar do trabalhador do serviço residencial terapêutico

Conteúdo do artigo principal

Milena Hohmann Antonacci
Luciane Prado Kantorski
Toyoko Saeki
Janaína Quinzen Willrich
Ariane da Cruz Guedes
Ana Puala Muller de Andrade
Jandro Moraes Cortes

Resumo

Objetivo: compreender a visão dos profissionais do Serviço Residencial Terapêutico sobre o objeto de trabalho, no processo de reconstrução da vida dos seus moradores. Método: estudo de caso, de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados no mês de maio de 2010, no Serviço Residencial Terapêutico de um município do Sul do Brasil, com seis trabalhadores. A análise dos dados foi realizada a partir das categorias do marco teórico-metodológico buscando-se identificar as concepções acerca de objeto de trabalho. Resultados: análise demonstrou uma nova construção acerca do objeto de trabalho que agora é entendido como um objeto ampliado, pertencente a um território, a um grupo familiar, e social. Conclusão: ao final, buscou-se demonstrar que o olhar sobre o objeto de trabalho está direcionado à reconquista do território e de todas as possibilidades diante da descoberta ou redescoberta de trocas, relações e desejos a serem realizados no processo de reconstrução da vida.

 

Detalhes do artigo

Como Citar
ANTONACCI, Milena Hohmann; KANTORSKI, Luciane Prado; SAEKI, Toyoko; WILLRICH, Janaína Quinzen; GUEDES, Ariane da Cruz; DE ANDRADE, Ana Puala Muller; CORTES, Jandro Moraes. Reconstrução da vida fora dos muros do manicômio: o olhar do trabalhador do serviço residencial terapêutico. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 9, n. 23, p. 01–13, 2017. DOI: 10.5007/cbsm.v9i23.69047. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69047. Acesso em: 24 nov. 2024.
Seção
Artigos originais
Biografia do Autor

Milena Hohmann Antonacci, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP

Enfermeira. Doutoranda do Programa de Enfermagem Psiquiátrica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil. 

Luciane Prado Kantorski

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departarmento de Enfermagem e do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil.

Toyoko Saeki

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas e Programa de Enfermagem Psiquiátrica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil.

Janaína Quinzen Willrich

Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas. Professora do Departarmento de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil.

Ariane da Cruz Guedes

Enfermeira. Doutoranda do Programa de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Ana Puala Muller de Andrade

Psicologa. Pós Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil.

Jandro Moraes Cortes

Enfermeiro. Doutorando da Escola de Enfermagem de São Paulo daUniversidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

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