CONCEITUAÇÃO DO RECOVERY SOB O PRISMA DE UMA PESSOA COM EXPERIÊNCIA VIVIDA

Contenido principal del artículo

José Alberto Orsi

Resumen

O movimento do recovery surgiu nos anos 1970 e 1980 nos EUA, através de movimentos de usuários de saúde mental de autoajuda, com empoderamento e defesa de direitos. Esse movimento teve como origem e pano de fundo as lutas pelos direitos civis nas décadas anteriores, alicerçados em grupos de ajuda mútua. Paralelamente, foram desenvolvidos estudos de seguimento desafiando a concepção de que, especialmente no caso da esquizofrenia, transtornos mentais graves levam à deterioração progressiva, crônica e irreversível. Na realidade, pode-se verificar através de estudos que em muitos casos havia uma real e possível recuperação clínica, social e funcional, com reabilitação psicossocial e recuperação na doença ou apesar dela De fato, recovery pode ser encarado com uma jornada, ou processo contínuo, e não como ponto de chegada (Davidson et al., 2005; Deegan, 1988; Harding et al., 1992).

Detalles del artículo

Cómo citar
ORSI, José Alberto. CONCEITUAÇÃO DO RECOVERY SOB O PRISMA DE UMA PESSOA COM EXPERIÊNCIA VIVIDA. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 15, n. 45, p. 19–24, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/97934. Acesso em: 12 jul. 2024.
Sección
Textos completos
Biografía del autor/a

José Alberto Orsi, EPM/Unifesp

Engenheiro civil pela Poli/USP, MBA pela University of Southern  Mississippi, MSc e doutorando pelo Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp)

Citas

ANDRESEN, R., OADES, L., & CAPUTI, P. The experience of recovery from schizophrenia: towards an empirically validated stage model. Australian & New Zealand Journal of Psychiatry, 37(5), 586-594. 2003.

ANTHONY WA. Recovery from mental illness: the guiding vision of the mental health service system in the 1990s. Psychosoc Rehabil J.;16(4):11–23. 1993.

DAVIDSON, L., O'CONNELL, M. J., TONDORA, J., LAWLESS, M., & EVANS, A. C. Recovery in serious mental illness: A new wine or just a new bottle?. Professional psychology: research and practice, 36(5), 480. 2005.

DEEGAN, P. E. Recovery: The lived experience of rehabilitation. Psychosocial rehabilitation journal, 11(4), 11. 1988.

HARDING, C. M., ZUBIN, J., & STRAUSS, J. S. Chronicity in schizophrenia: Revisited. The British Journal of Psychiatry, 161(S18), 27-37. 1992.

LEAMY, M., BIRD, V., LE BOUTILLIER, C., WILLIAMS, J., & SLADE, M. Conceptual framework for personal recovery in mental health: systematic review and narrative synthesis. The British journal of psychiatry, 199(6), 445-452. 2011.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Orientações sobre Serviços Comunitários de Saúde Mental: Promoção de Abordagens Centradas na Pessoa e Baseadas em Direitos. Brasília, DF: OPAS; 2022. Disponível em: https://doi.org/10.37774/9789275726440

ROWE, M. Citizenship and mental health. Oxford: Oxford University Press. 2015.

SLADE, M. Personal recovery and mental illness: A guide for mental health professionals. Cambridge: Cambridge University Press. 2009.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Comprehensive mental health action plan 2013–2030. Geneva: 2021. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/345301/9789240031029-eng.pdf?sequence=1

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.