O entrelugar da tradução literária: as exigências do mercado editorial e suas implicações na formação de identidades culturais

Autores

  • Sinara de Oliveira Branco Universidade Federal de Campina Grande
  • Iá Niani Belo Maia Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2016v69n1p213

Resumo

O presente artigo busca refletir sobre a tradução literária, considerando os efeitos advindos das necessidades do mercado editorial, que apontam o que deve ser traduzido e como, influenciando a formação de identidades culturais. Para tanto, serão discutidas questões teóricas sustentadas especialmente por Venuti (1995; 1998), Arrojo (1996), Katan (1999), Lefevere (2003) e Berman (2012).  Cientes de que a tradução de um texto literário demanda do tradutor a aplicação de estratégias tradutórias que satisfaçam o mercado editorial, bem como o público alvo, tomamos por base o contexto anglo-americano, elaboramos uma reflexão para entender como se desenvolve a construção da imagem do “Outro” e como as relações de poder se realizam nas estruturas sociais a partir da tradução literária.

 

Biografia do Autor

Sinara de Oliveira Branco, Universidade Federal de Campina Grande

É Professora Adjunta da Universidade Federal de Campina Grande, onde atua no Curso de Graduação de Licenciatura em Letras-Inglês e no Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino (POSLE) da Unidade Acadêmica de Letras. Possui Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Inglês, com pesquisa na área de Tradução, da Universidade Federal de Santa Catarina (2007), Mestrado em Linguística (2002), também pelo Programa de Pós-Graduação em Inglês da UFSC, com pesquisa na área de Tradução, e Licenciatura em Letras-Inglês pela Universidade Federal da Paraíba Campus II (1993), atual Universidade Federal de Campina Grande. É Coordenadora da Pós-Graduação em Linguagem e Ensino (POSLE) da UFCG desde 2012. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Linguística e em Tradução, atuando principalmente nos seguintes temas: Tradução e Cultura, Tradução Intersemiótica e Cinema, Abordagem Funcionalista da Tradução, Ensino de Tradução. É Conselheira da Secretaria dos Órgãos Deliberativos Superiores (SODS) como representante do Centro de Humanidades. É Coordenadora do LabInfo pelo POSLE. É líder do Grupo de Pesquisa 'Estudos da Tradução: Teoria, Prática e Formação do Tradutor', do DGP do CNPq. Publica artigos em periódicos Qualis A e B, tendo recentemente organizado e publicado dois livros na Série 'Nas Trilhas da Tradução' (2014), uma parceria entre UFSC, UFPB e UFCG. Como pesquisadora, desenvolve um projeto sobre cinema, legendagem e tradução intersemiótica em filmes e séries de TV adaptados de clássicos da literatura. É tradutora de artigos científicos no par linguístico inglês-português e português-inglês.

Iá Niani Belo Maia, Universidade Federal de Campina Grande

Mestre em Linguagem e Ensino pela Universidade Federal de Campina Grande, graduada pela Universidade Federal de Pernambuco. No âmbito de sua formação acadêmica, atua como revisora, tradutora e professora de língua inglesa. Dedica-se aos Estudos de Tradução aliados aos Estudos Culturais.

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Publicado

2016-01-26

Edição

Seção

Artigos