De que maneira o afastamento da ética é lesivo à ciência?

Autores

  • Jenner Barretto Bastos Filho UFAL - Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7941.2009v26n1p103

Resumo

O nosso objetivo aqui é o de responder se é sustentável a tese que assevera a radical independência entre a excelência de um cientista de um lado e, de outro, a sua má postura Ética. A nossa resposta é a seguinte: ainda que, em casos singulares, seja concebível uma coexistência que poderia favorecer a tese da independência, essa coexistência é deletéria para o próprio e sadio desenvolvimento da ciência, enquanto instituição, pois esse desenvolvimento, se realmente for sadio, então irá requerer altos padrões éticos e cognitivos. As conseqüências dessa coexistência são desastrosas para a educação, a paz, o ambiente, a democracia e a solidariedade entre os povos.

Biografia do Autor

Jenner Barretto Bastos Filho, UFAL - Alagoas

Bacharelado em Física pela Universidade Federal da Bahia (1971), Mestrado em Física pela Universidade Estadual de Campinas (1975), Doutorado em Física pela Escola Politécnica Federal de Zürich -ETH Zürich- (1982).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2009-05-19

Como Citar

Bastos Filho, J. B. (2009). De que maneira o afastamento da ética é lesivo à ciência?. Caderno Brasileiro De Ensino De Física, 26(1), 103–124. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2009v26n1p103

Edição

Seção

Artigos