Journalism, decoloniality and digital activism: a study on Nós, mulheres da periferia

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2023.e92375

Keywords:

Journalism, Decoloniality, Social Activism

Abstract

This article proposes a discussion about journalism based on its approximation with decolonial logic and social activism. In this sense, it seeks to promote reflections on the limits of journalism, problematizing the positivist epistemology, in terms of approaching contemporary social diversity. To develop this exploratory study, we analyzed testimonials published on the website of the collective Nós, Mulheres da Periferia. Based on this analysis, we believe that the collective, when trying to approach and be inspired by decolonial communication, prioritizes the search for the humanization of black and peripheral women in São Paulo, through their own narratives.

Author Biographies

Mozahir Salomão Bruck, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Mozahir Salomão Bruck é jornalista, professor de Jornalismo e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da PUC Minas.

Sebastião Avelar, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Mestre em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/Puc Minas. Graduado em Comunicação Social/Jornalismo (FIC) e integrante do Grupo de Pesquisa Mídia e Memória (PUC Minas).

References

ALONSO, Ângela. Teoria dos movimentos sociais: um balanço do debate. Revista Lua Nova, São Paulo, nº 76, 2009, pp. 49-86.

BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.

BARBOSA, M. Comunicação e história: presente e passado em atos narrativos. Comunicação, Mídia e Consumo. São Paulo, v. 6, n. 16, p. 11-27, jul. 2009.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. Tradução: Klauss Brandini Gerhar- dt. 1a ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017.

JELIN, E. Los trabajos de la memoria. Madrid: Siglo XXI de España Editores, 2002.

LAGE, L. O acontecimento é o passado da notícia? In: LEAL, B. S., ANTUNES, E. & VAZ, P. B. (orgs.). Pra entender o jornalismo. Belo Horizonte. Editora Autêntica, 2014.

LAGO, Cláudia; GONÇALVES, Gean Oliveira; KAZAN, Evelyn Medeiros. Jornalismo na lógica descolonial: caso do Nós, Mulheres da Periferia. 17º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo. Universidade Federal de Goiás (UFG) – Goiânia (GO). 2019.

LIMA, Lívia. “Quando me tornei negra”. Texto publicado no coletivo Nós, mulheres da periferia. [S.I]. 2014. Disponível em: https://nosmulheresdaperiferia.com.br/nossas-vozes/quando-me-tornei-negra-por-livia-lima/ Acesso em 22/12/2022.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo decolonial. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista hoje: conceitos fundamentais. 1ª ed. - Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

MANIFESTO. Nós, mulheres da periferia. In: https://nosmulheresdaperiferia.com.br/manifesto/. Acesso em 22/12/2022.

MAROCCO, B. Os “livros de repórteres”, o “comentário” e as práticas jornalísticas”. Contracampo, 2011, nº 22, pp. 116-129.

MARTINS, Elaide. Ativismo e resistência em tempos de pandemia: as narrativas de coletivos jornalísticos sobre a Amazônia brasileira. In: SARDINHA, Antonio Carlos; LIMA, Verônica Maria Alves; LARA, Eloina Castro; BELMONTE, Valeria (Orgs.). Decolonialidade, comunicação e cultura. Macapá: UNIFAP, 2022.

NÓS, MULHERES DA PERIFERIA. In: https://nosmulheresdaperiferia.com.br/. Acesso em 22/12/2022.

PIERRON, Jean-Philippe. Testemunho e linguagem. Transmissão: uma filosofia do testemunho. São Paulo: Loyola, 2010. p. 33-57.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In A Colonialidade do Saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas Latino-americanas. LANDER, Edgardo (org). CLACSO, Conselho Latino-americano de Ciências Sociais. Buenos Aires. 2000.

RIBEIRO, Flávia. Racismo institucional: trajetória de uma trabalhadora negra. Texto publicado no coletivo Nós, mulheres da periferia. [S.I]. 2021. Disponível em: https://bit.ly/3CNRUEJ Acesso em 22/12/2022.

VEIGA DA SILVA, Márcia; MAROCCO, Beatriz. O feminino no “livro de repórter”: uma mirada epistemológica de gênero sobre as práticas jornalísticas. Compós, São Paulo, 2017. Disponível em: https://proceedings.science/compos/compos-2017/trabalhos/o-feminino-no-livro-de-reporter-uma-mirada-epistemologica-de-genero-sobre-as-pra?lang=pt-br Acesso em 22/12/2022.

VEIGA DA SILVA, Márcia, MORAES, Fabiana. A objetividade jornalística tem raça e tem gênero: a subjetividade como estratégia descolonizadora. XXVIII Encontro Anual da Compós, Porto Alegre, 2019. Disponível em: https://proceedings.science/compos/compos-2019/trabalhos/a-objetividade-jornalistica-tem-raca-e-tem-genero-a-subjetividade-como-estrategi?lang=pt-br Acesso em 22/12/2022.

VILLANUEVA, E. T. Des-occidentalizar la Comunicación. In: PAULINO, F. O et al. (Orgs.). Tradiciones de Investigación en Diálogo – Estudios sobre Comunicación en América Latina y Europa. Ramada, Portugal: Media XXI - Publicación, investigación y consultoría. 2020. p. 265-281. https://www.alaic.org/site/wp-content/uploads/2021/02/Tradiciones-de-Investigacion-en-Dialogo_final.pdf Acesso em 22/12/2022.

VILLANUEVA, E. T. La comunicación decolonial, perspectiva in/surgente. Revista ALAIC, v. 15, n. 28, p. 72-81, 2018. http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/article/view/1150/548 Acesso em 22/12/2022.

Published

2023-09-19