Mulheres fora da área: escritoras "arriscando-se" a dissertar sobre futebol

Autores

  • Maria Thereza Oliveira Souza Universidade Federal do Paraná
  • André Mendes Capraro Universidade Federal do Paraná
  • Larissa Jensen Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8042.2017v29n50p140

Resumo

É notável que o ambiente do futebol foi historicamente dominado pela presença masculina, o que reflete na produção artística/literária sobre o tema. Sabendo de antemão que há um grande número de cronistas homens escrevendo diariamente sobre esporte, e especialmente sobre futebol, e constatando que, em contraste a isso, são raros os textos dessa temática escritos por mulheres, objetivou-se no presente artigo apresentar reflexões sobre como o número reduzido de literatas, que escreveram sobre futebol, o conceberam, possibilitando também refletir sobre o domínio masculino perpetuado nessa esfera. A metodologia utilizada foi de estudos literários, focada na análise de crônicas esportivas, nesse caso, especificamente, das escritoras Lya Luft, Raquel de Queiroz e Clarice Lispector, portanto, buscou-se fazer uma relação entre literatura e história. Concluiu-se que, nos raros textos futebolísticos produzidos por essas mulheres, quando estas não se desculparam por estar escrevendo sobre tal temática, procuraram se afastar de avaliações técnicas ou táticas.

 

 

Biografia do Autor

Maria Thereza Oliveira Souza, Universidade Federal do Paraná

Mestranda em Educação Física na linha de pesquisa Esporte, Lazer e Sociedade - Departamento de Educação Física

André Mendes Capraro, Universidade Federal do Paraná

Professor - Departamento de Educação Física

Larissa Jensen, Universidade Federal do Paraná

Mestranda em Educação Física na linha de pesquisa Esporte, Lazer e Sociedade - Departamento de Educação Física

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Publicado

2017-04-26

Como Citar

OLIVEIRA SOUZA, Maria Thereza; MENDES CAPRARO, André; JENSEN, Larissa. Mulheres fora da área: escritoras "arriscando-se" a dissertar sobre futebol. Motrivivência, Florianópolis, v. 29, n. 50, p. 140–152, 2017. DOI: 10.5007/2175-8042.2017v29n50p140. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2017v29n50p140. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais