Cultura e esporte: uma hermenêutica visual

Autores

  • Silvino Santin Professor Titular Aposentado da UFSM

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8042.2013v25n41p155

Resumo

 

Cultura e Esporte, tema deste artigo, descreve, através de uma hermenêutica visual, a profunda vinculação do esporte com a cultura numa fusão carnal em determinado momento da história humana. Este momento aconteceu a partir da era moderna e continua até hoje. A base desta fusão está na ciência e na tecnologia, os dois pilares da construção da modernidade em todos os sentidos. Tudo deve passar pelo pensar científico e pelo agir técnico.   Entretanto, o olhar hermenêutico      exigiu ir além da modernidade. A descoberta se manifestou sem muito esforço. Há uma longa, digamos, pré-história esportiva conduzida pelo imaginário lúdico, raiz do humano da humanidade. O esporte, termo surgido no século XIX, é a designação da estrutura científica e tecnológica das manifestações do lúdico e do jogo. O processo hermenêutico visual reconheceu que o esporte atingiu uma dimensão globalizada, distante dos valores da ludicidade. A tentativa de recuperar o significado dos eventos pan-helênicos mostrou a necessidade de construir um discurso capaz de entender os significados dos megaeventos esportivos e de todos esportes em toda sua complexidade. A proposta desta tarefa poderia ser assumida por um efetivo discurso esportivo, como acontece com os demais discursos representativos de cada ciência ou de cada atividade profissional.

Biografia do Autor

Silvino Santin, Professor Titular Aposentado da UFSM

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1966) , especialização pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1968) , mestrado pela Université de Paris X, Nanterre (1972) e doutorado em Filosofia da Linguagem pela Universite de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1974)

Downloads

Publicado

2013-11-26

Como Citar

SANTIN, Silvino. Cultura e esporte: uma hermenêutica visual. Motrivivência, Florianópolis, n. 41, p. 155–165, 2013. DOI: 10.5007/2175-8042.2013v25n41p155. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2013v25n41p155. Acesso em: 5 dez. 2024.