Arte marcial, cinema e espiritualidade: corpo, pedagogia e ritualidade
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8042.2022.e89718Palavras-chave:
Artes Marciais, Cinema, Espiritualidade, FilosofiaResumo
Este ensaio filosófico visa apresentar uma reflexão a respeito da espiritualidade no contexto marcial. Para isso, primeiramente será realizada uma breve interpretação do filme “Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera”, do cineasta coreano Kim Ki Duk, buscando problematizar algumas relações a respeito do cinema, espiritualidade e artes marciais, sobretudo, na dimensão de combate interior e aperfeiçoamento de si que este filme apresenta. Posteriormente, será feita uma discussão a respeito da espiritualidade e suas relações com o corpo no contexto marcial, buscando expor a dimensão mística da unidade com o todo em detrimento de uma individualidade centrada em si. Também serão explicitados elementos que denotam um caráter sagrado e metafísico no contexto marcial, quais sejam: o corpo sutil, os rituais e a relação particularmente espiritualizada entre o mestre e os aprendizes.
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