Decolonizing body culture: some reflections and propositions
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8042.2022.e83784Abstract
The corporal practices carried out in the Brazilian Physical Education School, in many cases, are limited to sports of Euro-American origin, reproducing hegemonic discourses and practices of privileged groups, and an erasure of the culture of groups and subjects placed on the sidelines. Thus, the objective of this work was to raise reflections and proposals to think about a decolonial body culture, for that an approximation with the cultural curriculum of Physical Education was made. Thinking about Decolonial Physical Education presupposes reconfiguring its pedagogical practices, its curriculum, teacher training and the entire epistemological base on which they were built. The teacher himself needs to constantly go through a deconstruction.
References
BERNARDINO-COSTA, Joaze; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e perspectiva negra. Dossiê: Decolonialidade e perspectiva negra. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 15– 24, Jan/Abr. 2016.
BESCHIZZA, Christhian Barcelos Carvalho Lima. Funk Carioca: surgimento e trajetória no século xx. Horizonte Científico, v. 9, n. 2, p. 1–21, 16 dez. 2015.
GOMES, Nilma Lino. Intelectuais Negros e Produção do Conhecimento: algumas reflexões sobre a realidade brasileira. IN: SANTOS, Boaventura de Sousa & MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. Edições Almeida; Coimbra, 2009.
GONÇALVES, Rôssi Alves; NERCOLINI, Marildo José. A cultura urbana periférica – silenciamentos e táticas. SOLETRAS, v. 0, n. 36, p. 34–50, 8 out. 2018.
GROSGFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Dossiê: Decolonialidade e perspectiva negra. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 25–49, Jan/Abr. 2016.
JÚNIOR, F. C. G. DE M. Rap como identidade cultural negra e periférica: a aversão de rappers brasileiros a Rede Globo. Rap como Identidade Cultural Negra e Periférica – A Aversão de Rappers Brasileiros a Rede Globo. Anais... In: RAP COMO IDENTIDADE CULTURAL NEGRA E PERIFÉRICA – A AVERSÃO DE RAPPERS BRASILEIROS A REDE GLOBO. 31 out. 2014. Disponível em: https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/27446. Acesso em: 17 abr. 2021
KILOMBA, Grada. Quem pode falar? falando do centro, descolonializando conhecimento. In: KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019. Cap. 2. p. 46-69.
NEIRA, Marcos Garcia. O currículo cultural da educação física: pressupostos, princípios e orientações didáticas. Revista e-Curriculum, v. 16, n. 1, p. 4–28, 1 abr. 2018.
PEREIRA, Arliene Stephanie Menezes; GOMES, Daniel Pinto. Epistemologia do sul-corpórea: por uma pedagogia decolonial em educação física. Revista COCAR, Belém, Edição Especial n.4 p. 93-117, Jul./Dez. 2017.
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (coord.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: Clacso, 2005.
REIS, Ronaldo dos; NEIRA, Marcos Garcia. Educação física cultural e africanidades: exu, saberes discentes e encruzilhadas. Dialogia, n. 38, p. 20456, 30 ago. 2021.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. IN: SANTOS, Boaventura de Sousa & MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. Edições Almeida; Coimbra, 2009.
SOARES, Marta Genú. Três décadas de movimento renovador da educação física: alcançamos a maioridade epistemológica? Conexões, v. 8, n. 3, p. 24–34, 30 dez. 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os autores dos textos enviados à Motrivivência deverão garantir, em formulário próprio no processo de submissão:
a) serem os únicos titulares dos direitos autorais dos artigos,
b) que não está sendo avaliado por outro(s) periódico(s),
c) e que, caso aprovado, transferem para a revista tais direitos, sem reservas, para publicação no formato on line.
Obs.: para os textos publicados, a revista Motrivivência adota a licença Creative Commons “Atribuição - Não Comercial - Compartilhar Igual 4.0 Internacional” (CC BY-NC-SA).