La temática de género en la Licenciatura en Educación Física: discusiones sobre la formación inicial

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8042.2022.e84292

Palabras clave:

Género, Formación, Educación física

Resumen

El artículo tiene como objetivo analizar las percepciones/entendimientos sobre el tema de género en el proceso de formación de los estudiantes de la carrera de Licenciatura en Educación Física del Instituto Federal de Ceará (IFCE). La investigación, con enfoque cualitativo, tipo encuesta y nivel exploratorio, comprendió como técnica un cuestionario semiestructurado. En la investigación participaron treinta estudiantes de dos matrices curriculares diferentes del mencionado curso. Se encontró que el tema del género se presenta de tres formas distintas: como antinomia entre cultural y biológico; como asociación entre diversidad e individualidad y, finalmente, mediante asociación con formación, adjetivos y otros. Concluimos que el género no se presenta de manera estructurada y planificada en las percepciones de los estudiantes y se puede inferir que existe la necesidad de ampliar la discusión sobre el tema y su adecuada inserción en los contenidos disciplinares y transversales del referido curso.

Biografía del autor/a

Marcelo Alencar Leite, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Ceará - IFCE

Magíster en Educación por POSEDUC de la Universidad Estadaria de Rio Grande do Norte - UERN, Mossoró (2020). Graduado y Licenciado en Educación Física por la URCA (2008). Profesor efectivo en el Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología de Ceará - IFCE desde mayo de 2014, actualmente estacionado en el Campus Limoeiro do Norte. Interés de estudio sobre El Cuerpo, la Cultura y la Sociedad; Identidad de género y sexualidad; Formación docente en los temas de cuerpo, género y sexualidad.

Normandia Medeiros, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Doctor en Educación por la Universidad Federal de Rio Grande do Norte (2005). Profesor Adjunto II, Universidad Estadática de Rio Grande do Norte. Integra, en POSEDUC, la línea de investigación prácticas educativas, cultura, diversidad e inclusión. Participa (líder) del grupo de investigación en formación y profesionalización del profesorado (Facultad de Educación/UERN).

Thiago Camargo Iwamoto, Pontifícia Universidade Católica Goiás

Doctor en Educación Física por la Universidad de Brasilia - UnB. Profesor del Departamento Municipal de Educación y Deporte (SME) - Prefectura de Goiânia - Goiás y profesor asistente de educación física, vinculado a la Escuela de Formación de Profesores y Humanidades de la Pontificia Universidad Católica de Goiás - PUC Goiás. Tiene experiencia en educación física trabajando principalmente en los siguientes temas: educación física, género y sexualidad, cuerpo e imagen corporal, corporeidad y gimnasia.

Fabiano Pries Devide, Universidade Federal Fluminense

Doctor en Educación Física y Cultura por la Universidad Gama Filho. Actúa con el tema de Estudios de Género en Educación Física y Deporte, Fundamentos Pedagógicos de la Educación Física Escolar, Historia del Deporte. Profesor Asociado de la Licenciatura en Educación Física de la Universidad Federal Fluminense (UFF), donde lidera el Grupo de Investigación en Relaciones de Género en Educación Física (GREGEF).

Dulce Maria Filgueira de Almeida, Universidade de Brasília

Doctor en Sociología por la Universidad de Brasilia (2001 - beca CNPq). Profesor titular en la Universidad de Brasilia, trabajando en la Facultad de Educación Física de la Universidad de Brasilia, en estudios de pregrado y posgrado. Es vicepresidente del Comité de Investigación 54 El cuerpo en Ciencias Sociales de la Asociación Internacional de Sociología (ISA) y coordina el Centro de Estudios del Cuerpo y la Naturaleza - Grupo de Investigación certificado por el CNPq (2002-actual).

Citas

ARAÚJO, Ana Beatriz Carvalho de. DEVIDE, Fabiano Pries. (2019). Gênero e sexualidade na formação em Educação Física: uma análise dos cursos de Licenciatura das Instituições de Ensino Superior do Rio de Janeiro. Revista Arquivos em Movimento, 15(1), 25-41. https://revistas.ufrj.br/index.php/am/issue/view/1197.

ATLAS DA VIOLÊNCIA (2019). Organizadores: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Brasília: Rio de Janeiro: São Paulo: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Fórum Brasileiro de Segurança Pública. ISBN 978-85-67450-14-8.

AUAD, Daniela. (2018). Educar Meninas e Meninos: relações de gênero na escola. 2. ed. São Paulo: Contexto.

BARDIN, Laurence. (2016). Análise de conteúdo. Almedina. (Trabalho original publicado em 2011).

BOGDAN, Robert. BIKLEN, Sari. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto Editora.

BOURDIEU, Pierre. (2017). A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

BRASIL. (1996) Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF.

BRASIL. (2001). Parecer CNE/CP 9/2001. Conselho Nacional de Educação, Brasília, DF. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/009.pdf.

BRASIL. (2015). Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. Conselho Nacional de Educação, Brasília, DF.

BRASIL. (2018) Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, Brasília, DF. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.

BRASIL. (2020) Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Conselho Nacional de Educação, Brasília, DF. http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file.

BUTLER, Judith. (2015). Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Tradução de Renato Aguiar. 8ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

CONNEL, Raewyn. PEARSE, Rebecca. (2015). Gênero: uma perspectiva global. São Paulo: nVersos.

CONNELL, Robert W. (1995). Políticas da masculinidade. Educação e realidade, v. 20, n. 2, p. 185-206. https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71725/40671

CORREIA, Marcos Miranda. DEVIDE, Fabiano Pries. TELLES, Sílvio de Cássio Costa. LUTZ, Thulyo. MURAD, Maurício. OLIVEIRA, Gabriela Aragão Souza de. O discurso da licenciatura em Educação Física sobre as questões de gênero na formação profissional em educação física. SALUSVITA, 35 (1), 67-83, 2016. https://secure.unisagrado.edu.br/static/biblioteca/salusvita/salusvita_v35_n1_2016_art_05.pdf

CORSINO, Luciano Nascimento., AUAD, Daniela. (2012). O professor diante das relações de gênero na Educação Física escolar. São Paulo: Cortez.

CRUZ, Marlon Messias Santana. & PALMEIRA, Fernanda Caroline Cerqueira. (2009). Construção de identidade de gênero na Educação Física escolar. Motriz: revista de Educação Física, 15(1), 16-131. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-516332

DEVIDE, Fabiano Pries. (2020). Estudos de gênero na Educação Física brasileira: entre ameaças e avanços, na direção de uma pedagogia queer. In.: Wenetz, I; Athayde, P.; Lara, L. (Orgs.). Gênero e sexualidade no esporte e na educação física – v. 6 (Ciências do Esporte, Educação Física e Produção do Conhecimento em 40 Anos de CBCE). Natal: EDUFRN. p. 91-105.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2020). Violência contra a mulher. Dados, pesquisas e análises. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/publicacoes/violencia-contra-meninas-e-mulheres/

FREIRE, Paulo. (2001). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

GEERTZ, Clifford. (2012). A interpretação das culturas. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC.

GERHARDT, Tatiana Engel. SILVEIRA, Denise Tolfo. (2009). Métodos de pesquisa. Editora da UFRGS. http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará/Conselho Superior (IFCE). (2011). Resolução Nº 014, de 12 de Abril de 2011. Aprova ad referendum do Conselho Superior o Projeto do Curso de Licenciatura em Educação Física - Campus de Limoeiro do Norte-CE, abr. 2011, p. 215 a 295. (Boletim de Serviço nº 271).

LANZ, Letícia. (2016). Dicionário transgênero. Editora Transgente.

LE BRETON, David. (2017). Sociologia do corpo. 1ª reimpressão. Petrópolis: Vozes.

LOURO, Guacira Lopes. (2000). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. (2ª edição). Autêntica.

LOURO, Guacira Lopes. (2014). Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. (16ª edição). Vozes.

MAUSS, Marcel. (2003). Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify.

PRADO, Vagner Matias do. (2014). Entre ditos e não ditos: a marcação social de diferenças de gênero e sexualidade por intermédio das práticas escolares da Educação Física. [Tese Doutorado em Educação – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho]. Repositório institucional da UEP – RIUEP. https://repositorio.unesp.br/handle/11449/122173

SCOTT, Joan. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade, Porto Alegre, 20 (2), 71-99. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721/40667

SILVA, Renato Izidoro da. ZOBOLI, Fábio. CORREIA, Elder Silva. (2016). O corpo no estruturalismo e no pós-estruturalismo: sobre o nascer de novos corpos. Revista de Estudos em Linguagem e Tecnologia – Artefactum, 1(8). http://artefactum.rafrom.com.br/index.php/artefactum/issue/view/17

Publicado

2022-06-13

Cómo citar

ALENCAR LEITE, Marcelo; DE FARIAS MESQUITA MEDEIROS, Normandia; CAMARGO IWAMOTO, Thiago; PRIES DEVIDE, Fabiano; FILGUEIRA DE ALMEIDA, Dulce Maria. La temática de género en la Licenciatura en Educación Física: discusiones sobre la formación inicial. Motrivivência, Florianópolis, v. 34, n. 65, 2022. DOI: 10.5007/2175-8042.2022.e84292. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/84292. Acesso em: 5 dic. 2025.

Número

Sección

Artigos Originais