A indeterminação das fronteiras da idade

Autores

  • Régine Sirota PARIS V - Paris - França

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Como nosso olhar sobre a criança evoluiu? A definição clássica que estabeleceu fronteiras claras entre gerações, na qual a socialização era concebida de maneira vertical, vai ser sucedida por uma sociologia da infância que introduz a visão de uma “socialização interpretativa”, na qual a criança aparece como um ator. Essa mudança conceitual vai introduzir uma visão em termos de socialização horizontal no nível do grupo de pares e do entre-crianças, considerando a criança não somente como um ser futuro, mas também como um ser no presente. A infância é aqui vista como uma construção social, variável em sua forma, certamente, mas antes de tudo como um componente estrutural de toda sociedade. A partir de um quebra-cabeça de referências complexas e incertas, se constrói o estatuto de “igual paradoxal” da infância da modernidade, diante do espelho da reflexividade dos discursos experts que modelam normatividades, políticas sociais e imaginários da infância.

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Publicado

2007-04-30

Como Citar

Sirota, R. (2007). A indeterminação das fronteiras da idade. Perspectiva, 25(1), 41–56. https://doi.org/10.5007/%x