Estado, democracia e institucionalização das lutas sociais nas práticas educativas do mst : um estudo de caso da escola itinerante

Autores

  • Moacir Fernando Viegas
  • Charles Luiz Policena Luciano

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2011v29n1p317

Resumo

No artigo analisamos as características e contradições das práticas educativas desenvolvidas nos acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tendo como referência a Escola Itinerante. Enfocamos especialmente o problema da democracia e da institucionalização das lutas sociais, questão central com a qual se debatem os movimentos sociais na atualidade. Apoiamos a pesquisa no materialismo histórico e dialético e, nesse artigo, na crítica de Ellen Meiksins Wood à democracia representativa e às limitações do conceito de “sociedade civil”. Desenvolvemos o estudo em dois acampamentos do MST localizados no Rio Grande do Sul por meio de entrevistas semiestruturadas, observação participante e análise de documentos. Os resultados a que chegamos apontam que a  institucionalização das práticas educativas do movimento, ao atenderem as formalidades do Estado, tendem à burocratização, distanciando-se das necessidades da classe trabalhadora.

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Publicado

2011-10-24

Como Citar

Viegas, M. F., & Luciano, C. L. P. (2011). Estado, democracia e institucionalização das lutas sociais nas práticas educativas do mst : um estudo de caso da escola itinerante. Perspectiva, 29(1), 317–338. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2011v29n1p317

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua