A função social do Programa Saúde na Escola: formação para a nova sociabilidade do capital?

Autores

  • Aline Fabiane Barbieri Universidade Estadual de Maringá (UEM).
  • Amélia Kimiko Noma Universidade Estadual de Maringá (UEM).

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2017v35n1p161

Resumo

Analisa-se a função social do Programa Saúde na Escola (PSE) com base em estudo de caráter bibliográfico e documental, alicerçado no método materialista histórico. Identifica-se que o PSE está articulado a três componentes do projeto educacional neoliberal de Terceira Via: a noção de “sociedade civil ativa” e o projeto do “Terceiro Setor”, a ideologia do “capital social” e a teoria do “capital humano”. Afirma-se que a função social do PSE é colaborar com a disseminação da racionalidade ideológica conservadora, compatível com a edificação de um novo padrão de sociabilidade no Brasil, via formação de subjetividades ativas em saúde, bem como atuar na amenização das expressões da “questão social” e manutenção da força de trabalho apta a atender às necessidades de exploração capitalista.

Biografia do Autor

Aline Fabiane Barbieri, Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFPR) - Campus Pitanga.

Amélia Kimiko Noma, Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professora do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

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Publicado

2017-03-31

Como Citar

Barbieri, A. F., & Noma, A. K. (2017). A função social do Programa Saúde na Escola: formação para a nova sociabilidade do capital?. Perspectiva, 35(1), 161–187. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2017v35n1p161

Edição

Seção

Artigos de Demanda Contínua