Educação e práticas contemporâneas de visualidade: o que significa, afinal, ensinar pela cultura visual

Autores

  • Juliana Zanini Salbego Universidade Federal do Pampa - Unipampa
  • Leonardo Verde Charréu Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2017v35n4p1196

Resumo

O presente texto tem por objetivo continuar uma discussão sobre as relações possíveis entre os campos da educação e da cultura visual, sugerindo um viés que sistematize uma espécie de epistemologia da cultura visual. Para isso, utilizamos como eixo argumentativo a ideia de um ensino pela cultural visual, em oposição ao que seria um ensino da cultura visual, construindo, a partir deste termo, três enunciados: de que a cultura visual é um campo transdisciplinar e, portanto, não pode ser ensinado como um conjunto fechado de conteúdos; que a cultura visual pode ser entendida como um tipo de estratégia para interligar os conteúdos da escola ao cotidiano extraescolar dos alunos; por fim, um manifesto em defesa de uma educação pela cultura visual. Para embasar tais discussões e proposições, lançamos mão das perspectivas teóricas de autores como Hernández (2000, 2005, 2007); Freedman (2006); Mirzoeff (2003); Eisner (2008); dentre outros.

Biografia do Autor

Juliana Zanini Salbego, Universidade Federal do Pampa - Unipampa

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Professora do Curso de Publicidade e
Propaganda da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Campus São Borja.

Leonardo Verde Charréu, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Évora (EU), Portugal. Professor do Departamento de Educação
em Línguas, Comunicação e Artes, da Escola Superior de Educação (ESELx) do Instituto Politécnico de Lisboa, Portugal.

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Publicado

2017-12-21

Como Citar

Salbego, J. Z., & Charréu, L. V. (2017). Educação e práticas contemporâneas de visualidade: o que significa, afinal, ensinar pela cultura visual. Perspectiva, 35(4), 1196–1214. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2017v35n4p1196