A “prática” como “critério de verdade”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2018v36n1p194

Resumo

A que, de fato, remete a tese da prática como critério de verdade, tal como desenvolvida no pensamento de Marx e Engels? O artigo traz revisão que considera (a) as indicações e posições do filósofo português José Adriano Barata-Moura sobre o desenvolvimento do movimento da dialética idealista à dialética materialista operada por Marx, movimento no qual assume centralidade a perspectiva da prática como transformação material; (b) a leitura direta das obras escritas por Marx, e em alguns casos, obras escritas em conjunto com Engels, entre os anos de 1843 e 1846 (período em torno da escrita das Teses sobre Feuerbach) nas quais evidencia-se o movimento de crítica aos supostos  idealistas da dialética e ao materialismo positivista.

Biografia do Autor

Elza Margarida de Mendonça Peixoto, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Bahia

Pós-Doutora em Filosofia da Educação pela Universidade de Lisboa. Doutora em Filosofia e História da Educação (2007) pela Faculdade de Educação da UNICAMP. Mestre em Educação Física (1996) pela Faculdade de Educação Física da UNICAMP. Professora Adjunto 4 da Universidade Federal da Bahia (2011- ). Atuou no Programas de Pós-Graduação "Mestrado Associado em Educação Física UEM/UEL" (2008-2013). Atua no "Programa de Pós-Graduação em Educação da FACED/UFBA" (2011- ), linha Teoria Marxista, Pedaogia Socialista, Educação Física e Esportes. Orientadora de Mestrado e Doutorado. Pesquisa a contribuição da Concepção Materialista e Dialética da História para a prática pedagógica, a formação de professores, a produção do conhecimento e as políticas educacionais. Atuou como pesquisadora nos projetos (a) do Diagnóstico Nacional do Esporte; (b) Epistefe Nordeste; É membro do Grupo HISTEDBR e líder do Grupo Marxismo e Políticas de Trabalho e Educação. Editora da Revista Germinal: Marxismo e Educação em Debate.

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Publicado

2018-04-25

Como Citar

Peixoto, E. M. de M. (2018). A “prática” como “critério de verdade”. Perspectiva, 36(1), 194–219. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2018v36n1p194