Curso de Ciências Sociais: currículo, mercado de trabalho e formação docente

Autores/as

  • Amaury Cesar Moraes Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2017v35n1p17

Resumen

Neste artigo visamos discutir as tensões existentes entre a formação dada pelo curso de Ciências Sociais, consubstanciadas no currículo, e as demandas do exercício profissional, tendo em vista a realidade do mercado de trabalho. Embora os cursos sejam orientados em sua maioria para a formação do pesquisador, o efetivo exercício do profissional se dá no campo do magistério de ensino médio. Fica, então, desde sempre um problema ainda não resolvido: um déficit na formação do professor e uma frustração da expectativa de ser um pesquisador. Sugerimos então uma revisão profunda do curso e das habilitações existentes. Quanto à formação docente, uma das habilitações possíveis, apresentamos uma análise preliminar da formação do professor em nível de graduação e pós-graduação a partir da discussão das relações entre o bacharelado e a licenciatura na formação de professores de Sociologia para o ensino médio, tomando como exemplo o caso da USP. Outra referência é a formação que ocorre na Pós-Graduação, na qual se amplia o divórcio entre pesquisa e ensino, aprofundando os problemas de formação de professores: desintegração, hierarquização, desproporção entre os cursos, resultando na formação deficiente de professores.

Biografía del autor/a

Amaury Cesar Moraes, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)

Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Professor do Departamento de  Metodologia do Ensino e Educação Comparada da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

Publicado

2017-03-31

Cómo citar

Moraes, A. C. (2017). Curso de Ciências Sociais: currículo, mercado de trabalho e formação docente. Perspectiva, 35(1), 17–32. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2017v35n1p17