La educación profesional para jóvenes y la modernidad brasileña en las primeras décadas del siglo XX
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e65240Resumen
En este artículo se presentan los resultados de un estudio documental histórico que analizó la nueva coyuntura social, política y económica requerida por el proceso de modernización en curso en el Brasil republicano, así como la educación profesional frente a la intensificación de las relaciones de poder en el contexto de la Primera República. Su objetivo era investigar los vínculos constitutivos de la relación entre la educación profesional dirigida a los jóvenes y los procesos sociales en las primeras décadas del siglo XX. La actuación del Estado, orientada a la educación de los jóvenes, se configuró como un instrumento de formación de nuevas subjetividades para un nuevo tipo de trabajo que se constituía, y consistía, en una forma de control social sobre la población empobrecida. Expresión de la “modernización conservadora”, la educación proponía a los jóvenes la inserción social, mientras los subyugaba a las relaciones económicas impuestas por el capitalismo que se establecía.Citas
ANTONACCI, M. A. M. A vitória da razão(?) O IDORT e a sociedade paulista. São Paulo: Marco Zero, 1993.
ANTUNES, M. A. M. A Psicologia no Brasil: leitura histórica sobre sua constituição. São Paulo: Unimarco-Educ, 2005.
BERNARDO, R. A construção da ameaça: juventude, delinqüência e educação nos primeiros tempos da república no Brasil (1890-1940). 2008. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação) – Universidade São Francisco, Itatiba, 2008.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. Diretoria Geral de Estatística. Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro: Typographia da Estatística, 1916.
BRASIL. Ministerial Reports (1860-1960): 1911, 1918. Center for Research Libraries, Chicago-USA. Digital Collections. Disponível em: <http://www-apps.crl.edu/>. Acesso em: jun. 2018.
CANO, W. Da década de 1920 à de 1930: transição rumo à crise e à industrialização no Brasil. EconomiA, Brasília, DF, v.13, n.3b, p. 897-916, set./dez. 2012.
CUNHA, L. A. O ensino profissional na irradiação do industrialismo. 2. ed. São Paulo: Ed. Unesp; Brasília: FLACSO, 2005.
D’ANGELO, M. Caminhos para o advento da escola de aprendizes artífices de São Paulo: um projeto das elites para uma sociedade assalariada. 2000. Dissertação (Mestrado em História Econômica) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.
DOWBOR, L. A formação do capitalismo dependente no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1982.
FAUSTO, B. Trabalho urbano e conflito social. Rio de Janeiro: Difel, 1977.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2015.
FERNANDES, F. Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
FERNANDES, F. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
FIGUEIREDO, T. M. R. V. O Brasil moderno e a educação para o trabalho em Cuiabá: a Escola de Aprendizes Artífices de Mato Grosso (1909-1942). 2017. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, 2017.
GILLES, J. Youth and History : tradition and change in European age relations, 1770-present. Expended Studient Edition. New York; London: Academic Press, 1981.
GROPPO, L. A. Juventudes: sociologia, cultura e movimentos. Alfenas, MG: Universidade Federal de Alfenas, 2016.
IANNI, O. A ideia de Brasil moderno. São Paulo: Brasiliense, 1992.
NAGLE, J. Educação e sociedade na Primeira República. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
PATTO, M. H. S. Estado, ciência e política na Primeira República: a desqualificação dos pobres. Estudos Avançados, São Paulo, v. 13, n. 35, p. 167-198, 1999.
PETRONE, M. T. S. P. Imigração. In: FAUSTO, B. História geral da civilização brasileira: o Brasil Republicano: sociedade e instituições (1889-1930). São Paulo: Difel, 1978. v. 2, p. 93-133.
PINHEIRO, P. S. P. O proletariado industrial na Primeira República. In: FAUSTO, B. História geral da civilização brasileira: o Brasil Republicano: sociedade e instituições (1889-1930). São Paulo: Difel, 1978. v. 2, p. 134-178.
PINHEIRO, R. G. Os sentidos da escolarização para os jovens concluintes do ensino médio de uma pequena cidade do interior de Goiás. 2017. 160 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017.
RAGO, M. Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar: Brasil (1890-1930). São Paulo: Paz e Terra, 2014.
SALVADORI, M. A. B. Educação, trabalho e juventude: os Centros Ferroviários de Ensino e Seleção Profissional e o perfil do jovem ferroviário. Histórica – Revista On Line do Arquivo Público do Estado de São Paulo, São Paulo, v. 11, p. 1-10, 2006a. Disponível em: <http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao11/materia02/texto02.pdf>. Acesso em: jan. 2019.
SALVADORI, M. A. B. A presença da psicologia em processos de seleção e formação profissional entre os anos 1930 e 1940. In: CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, 6., 2006, Uberlândia. Anais... Uberlândia: UFU/FACED, 2006b.
SCHWARCZ, L. K. M. Usos e abusos da mestiçagem e da raça no Brasil: uma história das teorias raciais em finais do século XIX. Afro-Ásia, Salvador, n. 18, p. 77-101, 1996.
SCHWARCZ, L. M.; STARLING, H. M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
SAVIANI, D. Desafios da construção de um sistema nacional articulado de educação. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, v. 6, n. 2, p. 213-232, jul./out. 2008.
VOZ DO POVO. Rio de Janeiro, ano I, n. 2, 6 fev. 1920.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o Open Journal Sistem (OJS) assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
A Perspectiva permite que os autores retenham os direitos autorais sem restrições bem como os direitos de publicação. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.