Entre Kinshasa, Luanda y São Paulo: migración y educación en las trayectorias de solicitantes de asilo angoleñas en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e66276Resumen
La presencia de un grupo de mujeres angoleñas en São Paulo, que comparten trayectorias migratorias entre Angola y la República Democrática del Congo (RDC) en el período de la Guerra de Independencia de Angola (1961-1974) y la Guerra Civil de Angola (1975-2002), fue el punto de partida para la reanudación de sus trayectorias educativas y familiares. Sus experiencias en Brasil como migrantes y solicitantes de asilo están entrelazadas con las trayectorias migratorias de generaciones anteriores, que también experimentaron situaciones similares al refugio y tuvieron sus vidas marcadas por desplazamientos. El conjunto de sus narrativas, reunidas a través de la investigación etnográfica, apunta no solamente la permanencia de dinámicas educativas coloniales y las disparidades de género en el acceso a la escuela. También señala los impactos de la movilidad humana en el acceso a la educación y la inserción profesional, lo que genera tanto su exclusión lingüística como la falta de reconocimiento de sus habilidades y certificaciones profesionales, una situación que refuerza su posición como migrantes / refugiadas africanas en el mercado laboral brasileño
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