Proyecto político de la escuela sin partido: intereses y valores ocultos
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e71114Resumen
Este artículo bibliográfico y documental pretende discutir los elementos que se esconden en los discursos y proyectos de ley que defienden la Escuela sin partido. Este asunto viene ganando protagonismo desde 2014 con la aprobación de legislaciones municipales y estatales, así como en la Cámara Federal, con el PL n. 867/2015, y en el Senado, con el PL n. 193/2016. El objetivo es incluir, en la Ley n. 9.394/1996 (Brasil, 1996), el concepto de neutralidad política, ideológica y religiosa del Estado. El artículo comienza con una introducción, situando la problemática, contextualiza la Escuela sin partido en Brasil, su origen, las intervenciones políticas y las propuestas de ley que se están remitiendo, discutiendo y aprobando en los ayuntamientos, en las asambleas legislativas de los estados, en la Cámara Federal y en el Senado Federal; problematiza el concepto de neutralidad científica, política e ideológica y concluye señalando algunos desafíos que este debate plantea a los educadores y a la sociedad en general en relación con la pluralidad, la diversidad sociocultural y la democracia.
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