Descolonizándonos y la posibilidad de construir caminos metodológicos de bricolaje
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2023.e85968Palabras clave:
Educación, Caminos de bricolaje, MetodologíaResumen
Este estudio, desde un enfoque cualitativo, pretende esbozar posibilidades que pueden ayudar en el campo teórico y, a la vez, metodológico, para la construcción de caminos de bricolaje al hacer investigaciones con grupos sociales y culturales, que en cierto modo, divergen. de nuestro modelo occidental de sociedad. Para ello, la presente discusión se constituye a través del estudio bibliográfico y también a través de nuestras experiencias. Para lograr el objetivo y generar interrogantes sobre el proceso de investigación, nos apoyamos en aportes poscríticos del campo de los Estudios Culturales, en supuestos de las teorías poscoloniales, en autores del Grupo Modernidad/Colonialidad. Las percepciones iniciales indican que el acto de investigar con grupos sociales secularmente subordinados debe ser un acto de respeto a las diferencias, por lo que es fundamental trazar caminos descolonizados, buscando la descolonización de nosotros mismos en el transcurso de la investigación. De esta manera, trabajar con teorías que develan encubrimientos coloniales, colaboran por el acto de resignificar la investigación y colaboran por una postura epistemológica basada en el bricolaje que funciona como borrados metodológicos que nos permitieron desviarnos de caminos fijos, de miradas naturalizadas, cristalizadas. sobre los sujetos que investigamos y con quienes investigamos. Por lo tanto, es imperativo que estemos en un proceso continuo de descolonización de nosotros mismos.
Citas
ALVES, Rozane Alonso. YA KA NA ÃRA WANÃ, movimento indígena e a produção das identidades das crianças Arara-Karo (Pay Gap/RO). Orientadora: Adir Casaro Nascimento. 2017. 213p. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2017.
ALVES, Maria Isabel Alonso. Narrativas de professoras indígenas Arara (Karo Tap) de Rondônia: identidades entre experiências formativas não escolares e escolares. Orientador: Heitor Queiroz de Medeiros. 2018. 195p. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2018.
ANDRADE, Sandra dos Santos Andrade. Entrevista narrativa ressignificada nas pesquisas educacionais. In: MEYER, Dagmar Estermann; PARAÍSO, Marlucy Alves (Org.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza edições, 2012.
BACKES, José Licínio; NASCIMENTO, Adir Casaro. Aprender a ouvir as vozes dos que vivem nas fronteiras étnico-culturais e da exclusão: um exercício cotidiano e decolonial. Série-Estudos - Periódico do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCDB, Campo Grande, n. 31, p. 25-34, jan./jun. 2011.
BALESTRIN, Parícia Abel; SOARES, Rosângela. Etnografia em tela: uma aposta metodológica. In: PARAÍSO, Marlucy Alves; MEYER, Dagmar Esterman (Org.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em Educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012.
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2014.
CORAZZA, Sandra Mara. Labirintos da pesquisa, diante dos ferrolhos. In: COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Caminhos investigativos I: novos olhares na pesquisa em educação. 3 ed. Rio de Janeiro: Lamparina editora, 2007.
COSTA, Marisa Vorraber. Pesquisa – ação, pesquisa participativa e política cultural da identidade. In: COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Caminhos investigativos II: outros modelos de fazer pesquisa em educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
ESCOBAR, Arturo. Mundos y conocimientos de otro modo: el programa de investigación de modernidad/colonialidad latinoamericano. Tabula Rasa. Bogotá: Colombia, n.1, enero-diciembre, 2003.
FRIEDMAN, Susan Stanford. O Falar da fronteira: hibridismo e a performatividade: teoria da cultura e identidade nos espaços intersticiais da diferença. Crítica das Ciências Sociais. N. 61, p. 05- 28, 2001.
GREEN, Judith; DIXON, Carol; ZAHARLICK, Amy. A etnografia como uma lógica de investigação. Educação em Revista, Belo Horizonte: Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, n. 42, p. 13-79, dez. 2005
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação e Realidade, Porto Alegre, v.22, n.2, p.15-46, jul./dez.1997.
HALL, Stuart. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. 2ªed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
KINCHELOE, Joe; BERRY, Kathleen. Pesquisa em Educação: conceituando a bricolagem. Porto Alegre: Artmed, 2007.
LARROSA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, v.19, abr. 2002.
LARROSA, Jorge Larrosa. Experiência e alteridade em educação. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v.19, n2, p.04-27, jul./dez. 2011.
KLEIN, Carin. DAMICO, José. O uso da etnografia pós-moderna para a investigação de políticas públicas. In: MEYER, D.E.; PARAÍSO, M. A. Metodologias de pesquisas póscríticas em educação. Belo Horizonte: Mazza edições, 2012.
MARTINS-FILHO, Altino José; PRADO, Patrícia Dias. Das pesquisas com crianças: complexidades da infância. São Paulo: Autores Associados, 2011.
NELSON, Cary; TREICHLER, Paula.; GROSSBERG, Lawrence. Estudos Culturais: uma introdução. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
PAIM, Elison Antonio; DOS PASSOS, Joana Célia. Apresentação. Perspectiva, v. 37, n. 2, p. 350–358, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/65944. Acesso em: 17 jan. 2023.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter; QUENTAL, Pedro de Araújo. Colonialidade do poder e os desafios da integração regional na América Latina. Revista Pólis. n. 31, 2012.
SANTOS, Jonatha Daniel dos; ALVES, Rozane Alonso. Das possibilidades do pesquisar em contextos indígenas de Rondônia. Tellus, Campo Grande, MS, ano 17, n. 33, p. 71-90, maio/ago. 2017.
SANTOS, Jonatha Daniel dos; ALVES, Rozane Alonso. A fabricação de resistências no cenário pós-colonial: entre subalternização e subversão. Revista Entreideias, Salvador, v. 8, n. 1, p. 125-142, jan./jun. 2019.
SANTOS, Jonatha Daniel dos; MEDEIROS, Heitor Queiroz. Procedimentos metodológicos e pesquisa de campo: transitando por caminhos bricolados na pesquisa com povos indígenas. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v.22, n. 22, p. 609-636, 2020.
SANTOS, Jonatha Daniel dos. Saberes matemáticos indígenas e não indígenas que circulam e se articulam no contexto da etnia Tupari no estado de Rondônia. Orientador: Heitor Queiroz de Medeiros 2020. 183p.Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2020.
SANTOS, Boaventura de Souza. Descolonizar el saber, reinventar el poder. Montevideo: Ediciones Trilce, 2010.
SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
SCHWENGBER, Maria Simone Vione. O uso das imagens como recurso metodológico. In: MEYER, Dagmar Estermann; PARAÍSO, Marlucy Alves (Orgs.). Metodologias de Pesquisas Pós-críticas em educação. 2. ed. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012.
SILVEIRA, Rosa Maria Hessel. Entrevista na pesquisa em educação – uma arena de significados. In: COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Caminhos investigativos II: outros modos de pesquisar e fazer pesquisa em educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Tradução de Sandra Regina Goullart Almeida; Marcos Pereira Feitosa, André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
VIANNA, Heraldo Marelim. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Plano Editora, 2003.
VARGAS, V.; DUARTE, K.; BUSSOLETTI, D.; VIEIRA, D.; GAUDENZI, M. Outra metodologia para as pesquisas em ciências humanas. Revista Educação e Cultura Contemporânea, América do Norte, 1613 06 2019.
WALSH, Catharine. Estudios (inter)culturales en clave de-colonial. Tabula Rasa. Bogotá - Colombia, n.12, p. 209-227, Enero-Junio, 2010.
WORTMANN, Maria Lúcia Castagna. Análises culturais: um modo de lidar com histórias que interessam a educação. In: COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Caminhos investigativos II: outros modos de pensar e fazer pesquisa em educação. 2.ed. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2007.
WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma questão conceitual. In: SILVA, Tomaz T. (Org.). Identidade e diferença. A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis; Vozes, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Jonatha Daniel dos Santos, Rozane Alonso Alves
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o Open Journal Sistem (OJS) assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
A Perspectiva permite que os autores retenham os direitos autorais sem restrições bem como os direitos de publicação. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.