La asignatura curricular del Trabajo Manual en el currículo de la Pedagogía Waldorf: significados a través de narrativas visuales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2025.e97003

Palabras clave:

Trabajos manuais, Pedagogía Waldorf, Narrativas visuais

Resumen

La presente investigación abordó la temática del Trabajo Manual en el contexto pedagógico, centrando su atención en la participación de los niños en la asignatura curricular de Trabajo Manual en la Pedagogía Waldorf. Creada por Rudolf Steiner, esta pedagogía busca una comprensión más amplia del ser humano, y promueve una educación de carácter artístico y vivencial. En este marco, el Trabajo Manual forma parte del currículo y ocupa un lugar de gran relevancia, al ser comprendido como una actividad que incide en el sentimiento humano, aportando una cualidad de armonía al niño, además de su estrecha relación con la cognición. El objetivo de esta investigación fue comprender las relaciones y significados que los niños construyen a partir de su experiencia con el Trabajo Manual como actividad del currículo de la Educación Primaria, específicamente en una clase de quinto grado conformada por 17 estudiantes. Para ello, se llevó a cabo una etnografía orientada por los fundamentos de la Sociología de la Infancia y la concepción de la socialización infantil como un modelo interactivo (Corsaro, 2011). Los instrumentos de generación de datos fueron el cuaderno de campo y la fotografía, lo que permitió el desarrollo de una etnografía visual.Además de documentar lo observado en el grupo a través de la fotografía, se optó por la construcción de narrativas visuales, basadas en las lecturas propuestas por Coutinho y Vieira (2019); Vieira y Coutinho (2019); y Coutinho (2010, 2016a, 2016b), con el fin de expresar las experiencias de los niños con las manualidades.

Biografía del autor/a

Heloisa Sbrissia Selzler, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Mestre em Tecnologia e Sociedade pelo Programa de Pós Graduação em Tecnologia e Sociedade da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná, UFPR, Brasil. Bacharel em Administração pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Brasil,  e ex bolsista do Programa de Educação Tutorial em Políticas Públicas (PET-PP), atuando na pesquisa em Educação e ex voluntária do Programa de Iniciação Científica (PIBIC) na linha de Trabalho e Organizações. Atualmente é professora substituta na área de Pedagogia no Instituto Federal de São Paulo campus Itapetininga ministrando as disciplinas de Didática Geral; Formação de Professores, diversidade e direitos humanos; Psicologia da Adolescência.

Andréa Bezerra Cordeiro, Universidade Federal do Paraná

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Paraná, UFPR, Brasil, na linha de História e Historiografia da Educação (2015) tendo feito parte de seu doutoramento na Universidad de la Republica (UDELAR) em Montevidéu, Uruguai. Professora no PPGE da Universidade Federal do Paraná e no Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação do Setor de Educação da UFPR. Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Infância e Educação Infantil (NEPIE-UFPR) e do Grupo de Pesquisa História Intelectual e Educação (GEPHIE-UFPR). Membro da Red de Estudios de Historia de las Infancias en América Latina. Parecerista ad hoc em periódicos científicos nacionais e internacionais nas áreas de Educação e História. Coordenadora do Projeto de Extensão Memórias e Histórias sobre Educação. Atualmente sua ênfase recai sobre a História da Educação e da Cultura Material na Educação, principalmente nos seguintes temas: história da infância na américa latina, história da educação e movimentos femininos na américa latina, movimentos pan-americanos em prol da infância, cultura material escolar, arquivos escolares.

Citas

AMARAL, Joyce Lucerna. Currículo Waldorf como prática subjetivadora: narrativas dos/as egressos/as e o agir no mundo. Tese de Doutorado apresentada no Programa de Pós-Graduação em Educação – Conhecimento e Inclusão Social, da Universidade Federal de Minas Gerais, Orientadora: Profa. Dra. Marlucy Alves Paraíso. Belo Horizonte, 2024. Acesso: http://hdl.handle.net/1843/70700

ANGROSINO, Michael. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Artmed, 2009.

BACH JUNIOR., Jonas. A pedagogia Waldorf como educação para a liberdade: reflexões a partir de um possível diálogo entre Paulo Freire e Rudolf Steiner. 2012. 413 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2012.

BACH JUNIOR, J.; STOLTZ, T.; DA VEIGA, M. Autoeducação e liberdade na Pedagogia Waldorf. Educação: Teoria e Prática, v. 23, n. 42, p. 161–175, 2013. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/5512. Acesso em 11 jan. 2025.

BACH JUNIOR, Jonas. O autocultivo e a educação da sensibilidade na pedagogia Waldorf. EccoS – Revista Científica, n. 53, 2020. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/16638. Acesso em 11 set. 2023.

CAIRELLO, Ana; MORAES, Maria Lúcia. Tecendo a vida: trabalhos manuais para crianças de sete a dez anos. Florianópolis: Pandion, 2015.

CHARTIER, Roger. O mundo como representação. Estudos Avançados: Instituto de Estudos Avançados - USP, São Paulo, v. 5, n. 11, 199.

CORSARO, William. Entrada no campo, aceitação e natureza da participação nos estudos etnográficos com crianças pequenas. Educ. Soc., Campinas, vol. 26, n. 91, p. 443-464, 2005.

CORSARO, William. Sociologia da Infância. Tradução de Lia Gabriele Regius Reis. Porto Alegre: Artmed, 2011.

COUTINHO, Angela Maria Scalabrin; VIEIRA, Daniele Marques. As narrativas visuais na Educação Infantil: diálogos entre pesquisa, formação docente e experiência educativa. In: DORNELLES, L.V; LIMA, P. M. (Orgs.). Por uma luta sem fronteira na defesa dos direitos das crianças: corpo e cultura. Goiânia: Editora Vieira, 2019. p. 495-506.

COUTINHO, Angela Maria Scalabrin. A ação social dos bebês: um estudo etnográfico no contexto da creche. Tese (Doutorado em Estudos da Criança). Braga: Programa de Pós-Graduação em Estudos da Criança, Universidade do Minho, 2010.

COUTINHO, Angela Maria Scalabrin. As narrativas visuais e a formação para a docência com os bebês e crianças bem pequenas. RELAdEI. Formación del Profesorado de Educación Infantil, 2016a.

COUTINHO, Angela Maria Scalabrin. Os novos estudos sociais da infância e a pesquisa com crianças bem pequenas. In: Educativa, Goiânia, v. 19, n. 1, p. 762-773, set./dez. 2016b.

DANTAS, Heloisa. Afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon. In: DANTAS, Heloisa et alli. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão. São Paulo: Summus, 1992.

DELGADO, Ana Cristina Coll; MULLER, Fernanda. Sociologia da infância: Pesquisa com crianças. Educ. Soc., Campinas, vol. 26, n. 91, p. 351-360, 2005.

FEDERAÇÃO DAS ESCOLAS WALDORFS DO BRASIL. São Paulo, 2023. Disponível em: http://www.fewb.org.br/pw_brasil.html. Acesso em: 23 out. 2023.

FOCILLON, Henri. Elogio da mão. Tradução de Samuel Titan Jr. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2012.

GROSVENOR, Ian. The school album: images, insights and inequalities. In: Educació i Història: Revista d’Història de l’Educació. Núm. 15 (gener-juny, 2010), p. 149-164.

KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo: Ática, 1989.

LANZ, Rudolf. A pedagogia Waldorf: caminho para um ensino mais humano. 12. ed. São Paulo: Antroposófica, 2016.

LEVY, Paula Cristina Santoro Haddad. A matriz froebeliana e o nascimento do jardim de infância Waldorf: rupturas e continuidades. 2019. Dissertação (Mestrado em Cultura, Filosofia e História da Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Acesso em 30 ago. 2023.

MARTINS, José de Souza. Sociologia da fotografia e da imagem. São Paulo: Contexto, 2008.

MATTOS, Carmem Lúcia Guimarães de; CASTRO, Paula Almeida de. Etnografia e educação: conceitos e usos [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011.

OLIVEIRA, Marcus Aurelio Taborda de. O ethos do trabalho nas páginas de periódicos educacionais brasileiros: trabalhos manuais como signo da modernização pedagógica (1906 – 1934). Cadernos de História da Educação, v. 18, n. 2, p. 386–405, 2018.

ORTEGA, Neli. O fio do Trabalho Manual na tessitura do Pensar, Sentir e Agir Humanos: seus princípios no Ensino Waldorf do 1º ao 5º ano. 2 ed. São Paulo: Clube de Autores, 2021.

PISKE, Fernanda Hellen Ribeiro; STOLTZ, Tania. Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) e Criatividade: Contribuições do Sociointeracionismo de Vygotsky e da Pedagogia Waldorf de Rudolf Steiner. Curitiba: Juruá, 2020.

PISKE, Fernanda Hellen Ribeiro; STOLTZ, Tania. Criatividade na pedagogia sociointeracionista e na Pedagogia Waldorf: implicações para o trabalho com superdotados. Educar em Revista, Curitiba, v. 37, 2021.

RICKLI, Ralf. Escola Nova, Teosofia, UNESCO e Pedagogia Waldorf: um enredo novelesco e suas possíveis lições. Trópis, 2010. Disponível em: http://www.tropis.org/biblioteca/escolanovaoculta.pdf. Acesso em 25 out. 2023.

SENNETT, Richard. O artífice. Tradução de Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2009.

STEINER, Rudolf. A Arte da Educação I: O Estudo Geral do Homem, uma base para a Pedagogia. 2. ed. São Paulo: Antroposófica, 2003.

STEINER, Rudolf. A Arte da Educação II: metodologia e didática. 3. ed. São Paulo: Antroposófica, 2016.

STEINER, Rudolf. A Metodologia do Ensino e as condições de vida do educador. 2 ed. São Paulo: Antroposófica, 2014.

STEINER, Rudolf. O desenvolvimento saudável do ser humano: uma introdução à pedagogia e à didática antroposóficas. 2. ed. São Paulo: Editora Antroposófica, 2019.

STOLTZ, Tania; VEIGA, Marcelo; ROMANELLI, Roseli A. Apresentação. Educar em Revista, Curitiba, v. 31, n. 56, p. 15-18, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0104-4060.41831. Acesso em 28 ago. 2023.

STOLTZ, Tania et al. Creativity in Gifted Education: Contributions from Vygotsky and Piaget. Creative Education, [S. l.], v. 6, p. 64-70, 2015. Disponível em: http://www.scirp. org/journal/PaperInformation.aspx?PaperID=53210. Acesso em 10 jan. 2025.

TRINDADE, Etelvina Maria de Castro. Clotildes e Marias: Mulheres de Curitiba na Primeira República. Curitiba: Fundação Cultural, 1996.

VIEIRA, Daniele Marques. A fotografia na experiência educativa de professores: do olhar e das interpretações. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, v. 35, n. 74, p. 309-327, 2019.

VIEIRA, Daniele Marques; COUTINHO, Angela Maria Scalabrin. Ação social dos bebês, as narrativas visuais e a constituição da docência. Unisul, Tubarão, v.13, n. 24, p. 256-275, 2019.

WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2007.

Publicado

2025-06-06

Cómo citar

Selzler, H. S., & Cordeiro, A. B. (2025). La asignatura curricular del Trabajo Manual en el currículo de la Pedagogía Waldorf: significados a través de narrativas visuales. Perspectiva, 43(2), 1–24. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2025.e97003