Producción de vida colectiva en la universidad: movimientos formativos contrahegemónicos construidos por el Colectivo de Mujeres LeMarx, grupo de estudios Angela Davis
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2025.e99905Palabras clave:
Colectivo de Mujeres LeMarx, Grupo de estudios Angela Davis, Universidad, Producción de vida colectivaResumen
Este trabajo es fruto de una investigación de maestría en educación, desarrollada entre los años 2018 y 2020, que buscó conocer movimientos formativos contrahegemónicos impulsados por el Colectivo de Mujeres LeMarx: Grupo de Estudios Angela Davis, en la Facultad de Educación de la Universidad Federal de Bahia. En las tramas construidas por las participantes-constructoras del Colectivo, en su mayoría mujeres cisgénero negras (estudiantes, profesoras y egresadas) inconformes con las desigualdades, intentamos reunir comprensiones sobre la politización de nuestras heridas históricas no reparadas; en la práctica, un movimiento vivenciado por ellas al reivindicar el acceso a teorías que se relacionan con sus realidades. Por medio de observadoras participantes, entrevistas y encuentros en grupos reflexivos, pudimos acceder a una parte de lo que ellas tejen al estudiar juntas para cualificar las luchas. En este artículo, nos concentramos en la potencia de la colectivización de los enfrentamientos que la estructura dominante insiste en individualizar, rechazando una ingenuidad reformista que, en muchas ocasiones, espera un cambio emancipador proveniente de lo instituido bien acomodado en las tradiciones. Entendiendo que el trabajo de base es un largo camino, dentro y fuera de la universidad, deseamos aportar con otros estudios implicados en hacer visible las insurgencias colectivas, en las cuales la revuelta organizada derriba muros y construye puentes en rebeldía de los tiranos manuales.
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