Possíveis reverberações para emancipação e representação cultural latino-americana (des)compassos a partir de perspectivas decoloniais

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e67647

Abstract

As perspectivas decoloniais visam a despertar um olhar de dentro à América Latina, partindo de uma abordagem que se distancie dos ideais e das hegemonias eurocêntricas e estadunidenses, como uma condição libertadora, em diálogo com uma pedagogia crítica e emancipatória. O objetivo deste artigo é refletir sobre algumas iniciativas artísticas e alguns projetos culturais, em diferentes linguagens e estéticas, que despertem para a valorização, o reconhecimento e fortalecimento das expressões latino-americanas. Para tal, além de discutir as perspectivas decoloniais e emancipatórias, intenta dialogar acerca das implicações decorrentes dos dispositivos tecnológicos e de sua relação com a educação informal, bem como a cultura de massa e sua relação com as práticas artísticas e educação popular, manifestadas em seus espaços. No final, percebe-se como estão articulados os diferentes conhecimentos e saberes epistêmicos e culturais, e o quão ricas são as representações e significações artísticas na América Latina em suas relações de contextos sociais.

Autor/innen-Biografien

Maicon Dorigatti, Universidade de Caxias do Sul (UCS)

Mestrando no curso Mestrado em Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Bolsista Capes-Prosuc. Docente na área de Educação Básica, no Município de Caxias do Sul. E-mail: mdorigatti@ucs.br

Cláudia Soave, Universidade de Caxias do Sul (UCS)

Doutoranda no curso de Doutorado em Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Docente na área de Gestão, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do SUL (IFRS). E-mail: claudia.soave@bento.ifrs.edu.br

Geraldo Antonio da Rosa, Universidade de Caxias do Sul (UCS)

Doutor em Teologia. Docente na área Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade de Caxias do Sul. E-mail: garosa6@ucs.br

Literaturhinweise

BRASIL. Geraldo Gurgel. Ministério do Turismo. Mural “Etnias” entra para o livro dos recordes. 2016. Disponível em: http://tiny.cc/nh889y. Acesso em: 25 jul. 2019.

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Unesp, 1999.

CHILE. Memoria Chilena. Biblioteca Nacional de Chile. Colectivo Acciones de Arte (CADA): Crisis en el arte y resistencia política. 2018. Disponível em: http://www.memoriachilena.gob.cl/602/w3-article-3342.html. Acesso em: 10 jul. 2019.

COLAÇO, Thais Luzia; DAMÁZIO, Eloise da Silveira Petter. Novas perspectivas para a antropologia furídica na América Latina: o Direito e o Pensamento Decolonial. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2012. (Coleção Pensando o Direito no Século XXI).

CURTADOC: uma janela para o documentário latino-americano. Disponível em: https://curtadoc.tv. Acesso em: 25 jul. 2019.

GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 2002.

LYRIC Find. 2019. Disponível em: https://www.lyricfind.com/. Acesso em: 25 jul. 2019.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidade sel ser: contribuiciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (ed.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 127-167.

MIGNOLO, Walter D. El pensamiento decolonial: desprendimiento y apertura: un manifiesto. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (ed.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 25-46.

OLIVEN, Ruben George. A parte e o todo: a diversidade cultural no Brasil-nação. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2006.

OLIVEN, R, G. Cultura e modernidade no Brasil. Scielo Brazil: Scientific Electronic Library Online, São Paulo, v. 15, n. 2, p.1-10, abr. 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/spp/v15n2/8571.pdf. Acesso em: 25 jul. 2017.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de Souza; MENESES, Maria Paula (org.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almeida, 2009. p. 73-117.

SAAVEDRA, Ana María; ALARCÓN, Luis. Pensar lo público, actuar públicamente. 2018. Disponível em: http://centex.cl/pensar-lo-publico-actuar-publicamente/. Acesso em: 25 jul. 2019.

SANDRA Eleta. Colecciones. 2019. Disponível em: https://www.sandraeleta.com/es/colecciones.html. Acesso em: 15 jul. 2019.

SGRÓ, Margarita. Teoría crítica y educación en américa latina. Aula ministrada no curso de Pós-Graduação em Educação PPGEdu/UCS. 3-4 set. 2018. Notas de aula.

STRECK, Danilo Romeu. Descolonizar a participação: pautas para a pedagogia latino-americana. Educar em Revista, São Leopoldo, n. 2, p.189-202, set. 2017. Disponível em: FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.51760. acesso em: 15 jul. 2019.

STRECK, Danilo R. Fontes da pedagogia latino-americana: uma antologia. São Paulo: Auntêntica, 2010.

TREVISAN, Amarildo Luiz; ROSA, Geraldo Antônio da. Indústria cultural, biopolítica e educação. Pro-posições, Campinas, v. 29, n. 3, p. 423-442, 2018.

WALSH, Catherine. Introducción. Lo pedagógico y lo decolonial: entretejiendo caminos. In: WALSH, Catherine (ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito: Abya-yala, 2013. p. 23-68. t. I.

Veröffentlicht

2020-12-31

Zitationsvorschlag

Dorigatti, M., Soave, C., & Rosa, G. A. da. (2020). Possíveis reverberações para emancipação e representação cultural latino-americana (des)compassos a partir de perspectivas decoloniais. Perspectiva, 38(4), 1–18. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e67647