Ensino de 2º grau, hoje: a reafirmação do óbvio

Autores

  • Edna Garcia Maciel Fiod UFSC - Florianópolis - SC

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Este trabalho tem como objetivo explicitar a "nova" forma que o ensino de 2º grau vem assumindo atualmente. Para uma compreensão adequada das medidas resultantes da política educacional propostas pela Lei 70441/72, em relação àquele nível de ensino, evidenciou-se a necessidade de investigar historicamente a função que o ensino de 2º grau teve, em diferentes momentos. Constatou-se que, desde a sua origem, o ensino de 2º grau sempre esteve ligado ao ensino superior. Durante certa fase, houve iniciativas que tentaram dissociar esses dois níveis de ensino. Elas foram resultado da política de profissionalização universal e compulsória do ensino de 2º grau. Entretanto, tais iniciativas não conseguiram eliminar o caráter pró-superior do 2º grau. Hoje, este nível de ensino passa novamente por uma "reforma", para que possa cumprir funções historicamente determinadas. Estas visam à formação do jovem para a era científica e tecnológica, inserindo-o no "mundo do trabalho". Devolve-se, pois, a função intrínseca ao ensino de 2º grau, qual seja, a transmissão de conhecimentos empíricos da realidade para aqueles que conseguem ascender na hierarquia educacional.

Biografia do Autor

Edna Garcia Maciel Fiod, UFSC - Florianópolis - SC

Doutora em História e Filosofia da Educação pela PUC- SP em 1995.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

1983-01-01

Como Citar

Fiod, E. G. M. (1983). Ensino de 2º grau, hoje: a reafirmação do óbvio. Perspectiva, 1(1), 85–98. https://doi.org/10.5007/%x

Edição

Seção

Artigos