O Estado e a educação na perspectiva da classe trabalhadora

Autores

  • Fernando Ponte Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2013v31n1p29

Resumo

Neste artigo, destacando alguns autores que questionam a categoria trabalho como centralidade e outros que criticam tal posição, procura-se situar outra abrangência para o debate. Trata-se de sugerir que, sem considerar o caráter histórico-cultural, o trabalho, como princípio positivo, torna-se uma idealização, inclusive como princípio educativo reivindica a perspectiva da classe trabalhadora. Ou seja, se não se considera seu conceito como criação de valor, a emancipação formativa reduz-se ao plano da consciência, perde sua ontologia. Nesse âmbito, a centralidade política do capital é a substância do que parece ser a retomada da centralidade do trabalho. O seu real antagonismo é colocar o Estado e a educação sob outra centralidade, a teoria revolucionária como princípio educativo orientador.

Biografia do Autor

Fernando Ponte, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Professor doutor do Programa de Pós-graduação em Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

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Publicado

2013-04-01

Como Citar

Ponte, F. (2013). O Estado e a educação na perspectiva da classe trabalhadora. Perspectiva, 31(1), 29–44. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2013v31n1p29

Edição

Seção

Artigos de Dossiês Temáticos