O Estado e a educação na perspectiva da classe trabalhadora
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2013v31n1p29Abstract
Neste artigo, destacando alguns autores que questionam a categoria trabalho como centralidade e outros que criticam tal posição, procura-se situar outra abrangência para o debate. Trata-se de sugerir que, sem considerar o caráter histórico-cultural, o trabalho, como princípio positivo, torna-se uma idealização, inclusive como princípio educativo reivindica a perspectiva da classe trabalhadora. Ou seja, se não se considera seu conceito como criação de valor, a emancipação formativa reduz-se ao plano da consciência, perde sua ontologia. Nesse âmbito, a centralidade política do capital é a substância do que parece ser a retomada da centralidade do trabalho. O seu real antagonismo é colocar o Estado e a educação sob outra centralidade, a teoria revolucionária como princípio educativo orientador.
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