Da sequela docente à querela epistemológica: o ensinar cansado de uma Geografia enferma
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2022.e84002Parole chiave:
Educação Geográfica, Professores, AdoecimentoAbstract
Assim como qualquer outra área da Ciência, a Epistemologia da Educação Geográfica está em constante renovação. Hora e outra surge alguma nova tendência educacional e a indicação de renovação das bases filosóficas que sustentam a Geografia Escolar. Nesse artigo, pensamos a Epistemologia da Educação Geográfica a partir do adoecimento dos professores de Geografia como impeditivo das realizações existenciais e, como consequência, dos sentidos que os professores atribuem a sua prática. Chegamos à essa consideração por meio da interpretação fenomenológica-hermenêutica de asserções de diferentes autores sobre a Educação Geográfica que, nas generalidades de seus sentidos, corroboram com as metas de formar cidadãos ativos, educar a partir de e para a realidade dos educandos e educar para a transformação. Entretanto, as descrições das condições e organizações do trabalho docente demonstraram que, na prática cotidiana da sala de aula os professores experienciam o adoecimento como impeditivo das realizações pessoais, e da própria Educação Geográfica.
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