Educação e trabalho: bases para debater a educação profissional emancipadora

Autores

  • Gaudêncio Frigotto UERJ - Rio de Janeiro - RJ

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

No presente texto examinamos, num primeiro aspecto, a diferença entre o entendimento do trabalho como categoria específica do ser social - dimensão ontológica - das formas que assume o trabalho na escravidão, no servilismo e no trabalho como mercadoria, como força de trabalho - trabalho/emprego, trabalho assalariado no capitalismo. Esta distinção é fundamental para não confundirmos a crise do trabalho assalariado com a idéia do fim do trabalho. Com base neste primeiro aspecto, buscamos analisar o significado da crise do trabalho assalariado no contexto da nova sociabilidade do capital e da ideologia do neoliberalismo ou do mercado como deus absoluto das relações sociais. Concluímos sinalizando que a crise do trabalho assalariado assume uma dupla dimensão - de perigo, risco, violência, mas também de possibilidade e alternativa. Como nunca na história humana a alternativa que se impõe é de relações sociais socialistas.

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Publicado

2001-01-01

Como Citar

Frigotto, G. (2001). Educação e trabalho: bases para debater a educação profissional emancipadora. Perspectiva, 19(1), 71–87. https://doi.org/10.5007/%x

Edição

Seção

Artigos