Educação do campo e diversidade

Autores

  • Ilma Ferreira Machado

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2010v28n1p141

Resumo

Neste texto, discute-se que a educação do campo, historicamente desprezada pelas políticas públicas, é uma das dimensões da diversidade sociocultural de nosso país que não pode mais ser negada. Os programas emergenciais e as políticas compensatórias de outrora, pensadas por agentes externos, centradas no aspecto econômico-produtivo e referenciadas em um padrão de cultura urbana, retratam a perspectiva de tratamento utilitarista e discriminatório dado ao campo. Essas políticas tentaram, dessa forma, silenciar a diversidade sociocultural do campo e a potencialidade criadora de seus sujeitos. Contra essa prática, emergem os movimentos sociais, procurando evidenciar a importância do protagonismo e da autonomia dos sujeitos do campo na construção de projetos político-sociais e pedagógicos que contemplem as especi) cidades desse contexto, possibilitando articular, em uma dimensão de totalidade, saber local e saber universal e, ao
mesmo tempo, buscando superar a polarização campo-cidade.

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Publicado

2010-06-03

Como Citar

Machado, I. F. (2010). Educação do campo e diversidade. Perspectiva, 28(1), 141–156. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2010v28n1p141