Vidas escolares entrecruzadas por itineraries migratorios: cultura y identidad de nordestinos en el Triângulo Mineiro
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e66232Resumen
El artículo resulta de investigación cuyo enfoque fue la relación entre los procesos migratorios de individuos originarios de los estados de la región Nordeste de Brasil y los impactos generados en sus vidas escolares. Una buena parte de estos migrantes buscaban, especialmente, oportunidades de trabajo, casi siempre a cambio de su subsistencia, hacia los nuevos espacios de sociabilidad, llevando consigo sus rasgos culturales y su identidad que se enfrentarían a donde llegar, como en el Triângulo Mineiro, espacio de observación de esa en el período entre las décadas de 1950 y 2000. Tal recorte tiene relación con los principales flujos migratorios para esa región que era presentada como el nuevo “Eldorado Brasileño”, motivando esos flujos que, inicialmente, eran generados por la cultura de granos y después por la de caña de azúcar. En los años 1950, los migrantes se establecieron en las granjas donde, en muchos casos, llegaron en condiciones de esclavitud por deudas vinculadas a su desplazamiento. Un poco más adelante, esos trabajadores rurales pasarían a vivir en las ciudades, desarrollando nuevas relaciones en los barrios, iglesias, comercio, puestos de salud y escuelas, superando resistencias relativas a su pertenencia étnico-cultural, ya que todos aquellos que cargaban el acento del Nordeste constituían población marginada, especialmente, cuando adentraban las escuelas rurales o urbanas, momento en que, en general, ocurría la primera interdicción con la negación de su acento. Así, buscamos observar esas relaciones entre esos grupos en el interior de las escuelas de Minas Gerais, para eso, utilizamos, sobre todo, del recurso a la fuente oral
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