No-binariedad en las apps de menstruación - Paradojas entre la visibilidad y la vigilancia queer
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n1104256Palabras clave:
no-binariedad, calendario menstrual Flo, Clue Menstrual y de Ovulación, algoritmos queerResumen
Este artículo examina cómo las aplicaciones de menstruación se sitúan en la intersección de los debates contemporáneos de género y la búsqueda capitalista de nuevos productos y mercados. Nos centramos en las estrategias de dos de los calendarios menstruales digitales más populares (Clue y Flo) en relación con la no-binariedad de género. Estas estrategias se analizan críticamente desde la propuesta de algoritmización y vigilancia queer. En tiempos de capitalismo de vigilancia, enfrentamos nuevos "gender troubles" (Judith BUTLER, 2003), donde los cuerpos físicos y de datos son cada vez más inseparables, explorando estas tensiones a través de investigación inmersiva en medios digitales.
Descargas
Citas
ALAATTINOĞLU, Daniela. Rethinking Explicit Consent and Intimate Data: The Case of Menstruapps. Feminist Legal Studies, v. 30, n. 2, p. 157-179, 2022.
ANDRADE, X. Binariedade, masculinidade, seus discursos e estruturas: análise e defesa da não binariedade como uma saída da colonialidade de poder-saber-ser de sexo e gênero. 2023.
AZEVEDO, Dri. Não binariedade: uma identidade emergente no Brasil contemporâneo. Revista Periódicus, v. 1, n. 20, p. 01-05, 2024.
BAUMGARTEN, Nicole. Dataficando a menstruação: uma etnografia com um aplicativo de monitoramento do ciclo menstrual. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Departamento de Antropologia Social da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. 2024.
BELL, Jen. Falando sobre períodos além do gênero. Seção Igualdade de Gênero, Clue, 2017. https://helloclue.com/articles/cycle-a-z/talking-about-periods-beyond-gender. (Última consulta em 25/09/2024).
BORNSTEIN, Kate; BORNSTEIN, Kate. Gender outlaw. New York: Vintage Books, 1994.
BRUNO, Fernanda Glória; BENTES, Anna Carolina Franco; FALTAY, Paulo. Economia psíquica dos algoritmos e laboratório de plataforma: mercado, ciência e modulação do comportamento. Revista Famecos, v. 26, n. 3, p. e33095-e33095, 2019.
BRYAN, Aubrey. Como usar o Clue app me ajudou a aceitar minha identidade não-binária - A linguagem neutra de gênero é mais importante do que você imagina. Seção LGBTQIA+, Clue, 2020. https://helloclue.com/pt/artigos/lgbt-voices/como-usar-o-clue-app-me-ajudou-a-aceitar-minha-identidade-nao-binaria#:~:text=O%20Clue%20%C3%A9%20inclusivo%2C%20usamos,expectativas%20e%20estere%C3%B3tipos%20da%20sociedade. (Última consulta em 16/09/2024).
DANTAS, Lucas Silva. Transfobia e não binariedade: o regime da diferença sexual e a régua cisgênera. Revista Periódicus, v. 1, n. 20, p. 173-185, 2024.
DE LIMA, Helen Taner. Não-binariedade: uma saída da colonialidade de poder-saber-ser e de gênero. Revista Seara Filosófica, n. 21, p. 170-184, 2020.
DE LA POLA, Rían Lozano. Visualidades cuír, imaginários sobreviventes. Cultura visual e arte: sexualidades e feminismos, 2021.p. 104-121.
DOS SANTOS, Aleixo Fonseca Bueno et al. Gêneros Desobedientes: a não-binariedade em perspectiva. 2023.
DOS SANTOS, Andréa Pereira; DE AQUINO GOMES, Suely Henrique. Comunidades Gays do ORKUT: encontros, confrontos e (re) construção de identidades. Comunicação & Informação, v. 14, n. 2, p. 96-119, 2011.
FACCHINI, Regina; DE CASTRO FERREIRA, Carolina Branco. Sexualidad, Salud y Sociedad. 2009.
FIORINI, Maria Eduarda; DE OLIVEIRA, Esmael Alves. Sentidos da não-binariedade. Cadernos de Educação, n. 68, 2024.
FOX, Sarah; EPSTEIN, Daniel A. Monitoring menses: design-based investigations of menstrual tracking applications. The Palgrave handbook of critical menstruation studies, p. 733-750, 2020.
GUIEN, Jeanne. Une histoire des produits menstruels. Quimperlé: Éditions divergences, 2023.
GURUMURTHY, Anita; CHAMI, Nandini. Beyond data bodies: New directions for a feminist theory of data sovereignty. Available at SSRN 4037321, 2022.
HAYNES, Felicity, MCKENNA, Tarquam. Unseen genders: Beyond the binaries” HAYNES, Felicity, MCKENNA, Tarquam (Eds.) Unseen genders: Beyond the binaries. Bern, Switzerland: Peter Lang Publishing, 2001.
KENNELLY, Lisa; LAVIGNE, Mike. Acessibilidade e linguagem de gênero na Clue. Seção Igualdade de Gênero, Clue, 2017. https://helloclue.com/articles/culture/accessibility-gendered-language-at-clue. (Última consulta em 25/09/2024).
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Editora 34, 1994.
LOURO, Guacira Lopes. Teoria queer: uma política pós-identitária para a educação. Revista estudos feministas, v. 9, p. 541-553, 2001.
MORAIS, HBlynda. “Pane no cistema”: discutindo a não binariedade e o protagonismo trans nas redes sociais. Revista Periódicus, v. 1, n. 20, p. 45-71, 2024.
MOTTER, Juliana, Como as plataformas digitais têm (re)produzido as lesbianidades?
MOROZOV, Evgeny. Big tech. São Paulo, Ubu Editora, 2018.
NATANSOHN, Graciela. Para uma internet feminista, descolonizar internet é urgente. In: GONÇALVES, Christiane; ROCHA, Marcos A. M. (org). Feminismos Descoloniais e Outros Escritos Feministas . Fortaleza. Expressão Gráfica e Editora, p. 135, 2019.
PALETTA, Gabriela. Menstruapps na era farmacopornográfica: aplicativos de monitoramento de ciclo menstrual e interseções entre corpos, máquinas e tecnopolíticas de gênero. Dissertação (Mestrado em Sociologia e Antropologia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.
PARREIRAS, Carolina. Sexualidade no ponto. com: espaços e homossexualidades a partir de uma comunidade on-line Dissertação apresentada ao Departamento de Antropologia Social do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. 2008.
PELÚCIO, Larissa. O cu (de) Preciado–estratégias cucarachas para não higienizar o queer no Brasil. Iberic@ l, n. 9, p. 123-136, 2016.
POCAHY, Fernando et al. Apresentação–Corpo, Gênero e Sexualidade na Cibercultura: Modos de Conhecer, Práticas de Sociabilidade e Redes Educativas. Interfaces Científicas-Educação, v. 8, n. 2, p. 8-15, 2020.
POMBO, Mariana Ferreira. Além dos binarismos: a não binariedade como potência subversiva. Revista Periódicus, v. 1, n. 20, p. 06-20, 2024.
PRECIADO, Paul B. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2020.
RIVAS, Perfis queer e pós-vigilância
ROBERTS, Sarah T. Behind the screen. Yale University Press, 2019.
RØSTVIK, Camilla M.. Cash Flow: The businesses of menstruation. London: UCL Press. 2022
SALES, Giulian Pereira. O papel pedagógico e educacional de perfis não-binários no Instagram. e-Com, v. 15, p. 36-54, 2022.
SARMIENTO SANTANA, Marina. Femtech: Start-ups con perspectiva de género.Universitat Autònoma de Barcelona. Departament de Mitjans, Comunicació. 2021.
SCHANTZ, Joelle S.; FERNANDEZ, Claudia SP; JUKIC, Anne Marie Z. Menstrual cycle tracking applications and the potential for epidemiological research: a comprehensive review of the literature. Current epidemiology reports, v. 8, p. 9-19, 2021.
SIMIONATO, Gabriel Donizetti Ferreira. Gêneros não-binários etnohistóricos. Revista Discente Ofícios de Clio, v. 7, n. 12, p. 318-337, 2022.
TIN, Ida. Que promessas os dados e a Femtech representam para a saúde feminina? Seção Igualdade de Gênero, Clue, 2017. https://helloclue.com/articles/culture/what-promise-do-data-femtech-hold-for-female-health. (Última consulta em 25/09/2024).
GILLESPIE, Tarleton. Generative AI and the politics of visibility. Big Data & Society, v. 11, n. 2, p. 20539517241252131, 2024.
VAN DIJCK, José. La cultura de la conectividad: una historia crítica de las redes sociales. Siglo XXI editores, 2019.
VÁSQUEZ, Carolina R. Educación Menstrual Emancipadora - Una vía para interpelar la misoginia expresada en el tabú menstrual. Medellín, Colección Estímulos de la Creación. 2022.
WEBER, Gabrielle; NASCIMENTO, Silvana. Não binariedade emergente ou binariedade projetiva: reflexões exploratórias transdisciplinares. Revista Periódicus, v. 1, n. 20, p. 273–307, 2024.
ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância. Editora Intrínseca, 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.