No-binariedad en las apps de menstruación - Paradojas entre la visibilidad y la vigilancia queer

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n1104256

Palabras clave:

no-binariedad, calendario menstrual Flo, Clue Menstrual y de Ovulación, algoritmos queer

Resumen

Este artículo examina cómo las aplicaciones de menstruación se sitúan en la intersección de los debates contemporáneos de género y la búsqueda capitalista de nuevos productos y mercados. Nos centramos en las estrategias de dos de los calendarios menstruales digitales más populares (Clue y Flo) en relación con la no-binariedad de género. Estas estrategias se analizan críticamente desde la propuesta de algoritmización y vigilancia queer. En tiempos de capitalismo de vigilancia, enfrentamos nuevos "gender troubles" (Judith BUTLER, 2003), donde los cuerpos físicos y de datos son cada vez más inseparables, explorando estas tensiones a través de investigación inmersiva en medios digitales.

Descargas

Biografía del autor/a

Larissa Maués Pelúcio, Universidade Estadual Paulista

Doutora em Estudos de Gênero, Sexualidade e Teorias Feministas (2019), professora associada da UNESP-Bauru (Universidade de São Paulo), onde leciona Antropologia. É credenciada no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da FAAC-UNESP, tendo realizado pós-doutorado no Centro de Estudos de Gênero Pagu e na Université Paris 8. É líder do Grupo de Pesquisa Transgressões (CNPq), onde investiga corporalidades, gênero, sexualidade e mídias contemporâneas. É autora dos livros Abjeção e Desejo e Amor em Tempos de Aplicativos (Annablume/Fapesp), além de artigos sobre teorias decoloniais, feminismos e tecnopolítica. É Productivity Scholar (PQ2).

Eduarda Albrechete Motta, Universidade Estadual Paulista

É mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UNESP-Bauru (Universidade de São Paulo). Integra o grupo de pesquisa do CNPq “Transgressões - Gênero, Sexualidades, Corpos e Mídias Contemporâneas”. É formada em Jornalismo pela UNESP-Bauru. Seus interesses de pesquisa exploram a representação de sexualidades dissidentes e identidades de gênero na mídia contemporânea.

Citas

ALAATTINOĞLU, Daniela. Rethinking Explicit Consent and Intimate Data: The Case of Menstruapps. Feminist Legal Studies, v. 30, n. 2, p. 157-179, 2022.

ANDRADE, X. Binariedade, masculinidade, seus discursos e estruturas: análise e defesa da não binariedade como uma saída da colonialidade de poder-saber-ser de sexo e gênero. 2023.

AZEVEDO, Dri. Não binariedade: uma identidade emergente no Brasil contemporâneo. Revista Periódicus, v. 1, n. 20, p. 01-05, 2024.

BAUMGARTEN, Nicole. Dataficando a menstruação: uma etnografia com um aplicativo de monitoramento do ciclo menstrual. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Departamento de Antropologia Social da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. 2024.

BELL, Jen. Falando sobre períodos além do gênero. Seção Igualdade de Gênero, Clue, 2017. https://helloclue.com/articles/cycle-a-z/talking-about-periods-beyond-gender. (Última consulta em 25/09/2024).

BORNSTEIN, Kate; BORNSTEIN, Kate. Gender outlaw. New York: Vintage Books, 1994.

BRUNO, Fernanda Glória; BENTES, Anna Carolina Franco; FALTAY, Paulo. Economia psíquica dos algoritmos e laboratório de plataforma: mercado, ciência e modulação do comportamento. Revista Famecos, v. 26, n. 3, p. e33095-e33095, 2019.

BRYAN, Aubrey. Como usar o Clue app me ajudou a aceitar minha identidade não-binária - A linguagem neutra de gênero é mais importante do que você imagina. Seção LGBTQIA+, Clue, 2020. https://helloclue.com/pt/artigos/lgbt-voices/como-usar-o-clue-app-me-ajudou-a-aceitar-minha-identidade-nao-binaria#:~:text=O%20Clue%20%C3%A9%20inclusivo%2C%20usamos,expectativas%20e%20estere%C3%B3tipos%20da%20sociedade. (Última consulta em 16/09/2024).

DANTAS, Lucas Silva. Transfobia e não binariedade: o regime da diferença sexual e a régua cisgênera. Revista Periódicus, v. 1, n. 20, p. 173-185, 2024.

DE LIMA, Helen Taner. Não-binariedade: uma saída da colonialidade de poder-saber-ser e de gênero. Revista Seara Filosófica, n. 21, p. 170-184, 2020.

DE LA POLA, Rían Lozano. Visualidades cuír, imaginários sobreviventes. Cultura visual e arte: sexualidades e feminismos, 2021.p. 104-121.

DOS SANTOS, Aleixo Fonseca Bueno et al. Gêneros Desobedientes: a não-binariedade em perspectiva. 2023.

DOS SANTOS, Andréa Pereira; DE AQUINO GOMES, Suely Henrique. Comunidades Gays do ORKUT: encontros, confrontos e (re) construção de identidades. Comunicação & Informação, v. 14, n. 2, p. 96-119, 2011.

FACCHINI, Regina; DE CASTRO FERREIRA, Carolina Branco. Sexualidad, Salud y Sociedad. 2009.

FIORINI, Maria Eduarda; DE OLIVEIRA, Esmael Alves. Sentidos da não-binariedade. Cadernos de Educação, n. 68, 2024.

FOX, Sarah; EPSTEIN, Daniel A. Monitoring menses: design-based investigations of menstrual tracking applications. The Palgrave handbook of critical menstruation studies, p. 733-750, 2020.

GUIEN, Jeanne. Une histoire des produits menstruels. Quimperlé: Éditions divergences, 2023.

GURUMURTHY, Anita; CHAMI, Nandini. Beyond data bodies: New directions for a feminist theory of data sovereignty. Available at SSRN 4037321, 2022.

HAYNES, Felicity, MCKENNA, Tarquam. Unseen genders: Beyond the binaries” HAYNES, Felicity, MCKENNA, Tarquam (Eds.) Unseen genders: Beyond the binaries. Bern, Switzerland: Peter Lang Publishing, 2001.

KENNELLY, Lisa; LAVIGNE, Mike. Acessibilidade e linguagem de gênero na Clue. Seção Igualdade de Gênero, Clue, 2017. https://helloclue.com/articles/culture/accessibility-gendered-language-at-clue. (Última consulta em 25/09/2024).

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Editora 34, 1994.

LOURO, Guacira Lopes. Teoria queer: uma política pós-identitária para a educação. Revista estudos feministas, v. 9, p. 541-553, 2001.

MORAIS, HBlynda. “Pane no cistema”: discutindo a não binariedade e o protagonismo trans nas redes sociais. Revista Periódicus, v. 1, n. 20, p. 45-71, 2024.

MOTTER, Juliana, Como as plataformas digitais têm (re)produzido as lesbianidades?

MOROZOV, Evgeny. Big tech. São Paulo, Ubu Editora, 2018.

NATANSOHN, Graciela. Para uma internet feminista, descolonizar internet é urgente. In: GONÇALVES, Christiane; ROCHA, Marcos A. M. (org). Feminismos Descoloniais e Outros Escritos Feministas . Fortaleza. Expressão Gráfica e Editora, p. 135, 2019.

PALETTA, Gabriela. Menstruapps na era farmacopornográfica: aplicativos de monitoramento de ciclo menstrual e interseções entre corpos, máquinas e tecnopolíticas de gênero. Dissertação (Mestrado em Sociologia e Antropologia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.

PARREIRAS, Carolina. Sexualidade no ponto. com: espaços e homossexualidades a partir de uma comunidade on-line Dissertação apresentada ao Departamento de Antropologia Social do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. 2008.

PELÚCIO, Larissa. O cu (de) Preciado–estratégias cucarachas para não higienizar o queer no Brasil. Iberic@ l, n. 9, p. 123-136, 2016.

POCAHY, Fernando et al. Apresentação–Corpo, Gênero e Sexualidade na Cibercultura: Modos de Conhecer, Práticas de Sociabilidade e Redes Educativas. Interfaces Científicas-Educação, v. 8, n. 2, p. 8-15, 2020.

POMBO, Mariana Ferreira. Além dos binarismos: a não binariedade como potência subversiva. Revista Periódicus, v. 1, n. 20, p. 06-20, 2024.

PRECIADO, Paul B. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2020.

RIVAS, Perfis queer e pós-vigilância

ROBERTS, Sarah T. Behind the screen. Yale University Press, 2019.

RØSTVIK, Camilla M.. Cash Flow: The businesses of menstruation. London: UCL Press. 2022

SALES, Giulian Pereira. O papel pedagógico e educacional de perfis não-binários no Instagram. e-Com, v. 15, p. 36-54, 2022.

SARMIENTO SANTANA, Marina. Femtech: Start-ups con perspectiva de género.Universitat Autònoma de Barcelona. Departament de Mitjans, Comunicació. 2021.

SCHANTZ, Joelle S.; FERNANDEZ, Claudia SP; JUKIC, Anne Marie Z. Menstrual cycle tracking applications and the potential for epidemiological research: a comprehensive review of the literature. Current epidemiology reports, v. 8, p. 9-19, 2021.

SIMIONATO, Gabriel Donizetti Ferreira. Gêneros não-binários etnohistóricos. Revista Discente Ofícios de Clio, v. 7, n. 12, p. 318-337, 2022.

TIN, Ida. Que promessas os dados e a Femtech representam para a saúde feminina? Seção Igualdade de Gênero, Clue, 2017. https://helloclue.com/articles/culture/what-promise-do-data-femtech-hold-for-female-health. (Última consulta em 25/09/2024).

GILLESPIE, Tarleton. Generative AI and the politics of visibility. Big Data & Society, v. 11, n. 2, p. 20539517241252131, 2024.

VAN DIJCK, José. La cultura de la conectividad: una historia crítica de las redes sociales. Siglo XXI editores, 2019.

VÁSQUEZ, Carolina R. Educación Menstrual Emancipadora - Una vía para interpelar la misoginia expresada en el tabú menstrual. Medellín, Colección Estímulos de la Creación. 2022.

WEBER, Gabrielle; NASCIMENTO, Silvana. Não binariedade emergente ou binariedade projetiva: reflexões exploratórias transdisciplinares. Revista Periódicus, v. 1, n. 20, p. 273–307, 2024.

ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância. Editora Intrínseca, 2021.

Publicado

2025-04-02

Cómo citar

Pelúcio, L. M., & Motta, E. A. (2025). No-binariedad en las apps de menstruación - Paradojas entre la visibilidad y la vigilancia queer. Revista Estudos Feministas, 33(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n1104256

Número

Sección

Seção Temática Tecnopolíticas e capitalismo de dados: Resistências interseccionais (trans)feministas

Artículos más leídos del mismo autor/a