Vigilancia y periferización smart: un enfoque transfeminista
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n1104270Palabras clave:
seguridad pública, periferias, tecnologías de control, ciudades inteligentes, poblaciones transResumen
En los últimos años, los proyectos de seguridad pública en Río de Janeiro han sido promovidos como soluciones a la violencia y utilizados por sectores conservadores. Sin embargo, estas iniciativas no logran reducir la violencia y, en cambio, intensifican el control sobre las poblaciones periféricas, especialmente las personas negras y LGBTI+, con un enfoque particular en las personas trans y travestis. El uso de tecnologías de reconocimiento facial y algoritmos de vigilancia amplía las desigualdades sociales, marginando aún más a estos grupos. Este fenómeno, descrito aquí como "periferización smart", expone las deficiencias de estas tecnologías en promover seguridad e inclusión reales, especialmente en el contexto de las llamadas "ciudades inteligentes". El estudio cuestiona la efectividad de dichas tecnologías y critica cómo las políticas de seguridad pública, bajo la retórica de la innovación tecnológica, perpetúan la exclusión social y el control.
Descargas
Citas
ADELINA, Charlotte; HAN, Jenny Yi-Chen; SEGNESTAM, Lisa. Enabling inclusion in smart city development: a policy toolkit. Stockholm: Stockholm Environment Institute, 2021.
ALMEIDA, Rodrigo. "How Computers See Gender: An Evaluation of Gender Classification in Commercial Facial Analysis and Image Labeling Services." Proc. ACM Hum.-Comput. Interact., v. 3, n. CSCW, 2019.
BALAGO, Rafael. "São Paulo, Rio e Brasília ficam na lanterna em ranking global de Smart Cities". Revista Exame, 8 de abril de 2024. Disponível em https://exame.com/mundo/sao-paulo-rio-e-brasilia-ficam-na-lanterna-em-ranking-global-de-smart-cities/. Acesso em 09/10/2024
BEAUCHAMP, Toby. Going stealth: transgender politics and U.S surveillance practices. Durham and London: Duke University Press, 2019.
FIRMINO, Rodrigo. "Securitização, vigilância e territorialização em espaços públicos na cidade neoliberal." In: Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. São Paulo: Boitempo, 2018. p. 70-90.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1984.
FOUCAULT, Michel. O corpo utópico, as heterotopias. São Paulo: n-1 edições, 2018
FRANCO, Marielle. UPP - a redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do estado do Rio de Janeiro. São Paulo: n-1 edições, 2018.
HOLLANDS, Robert. "Critical interventions into the corporate smart city." Cambridge Journal of Regions Economy and Society, v. 8, p. 61-77, 13 de fevereiro de 2014.
LOHR, Steve. "Facial Recognition Is Accurate if You’re a White Guy." The New York Times, 9 de fevereiro de 2018. Disponível em https://www.nytimes.com/2018/02/09/technology/facial-recognition-race-artificial-intelligence.html. Acesso em 02/9/2024.
LÓPEZ, Daniel; LEITE, Vittorio. Cidades Inteligentes no Brasil: desafios e oportunidades. São Paulo: Editora Planeta, 2021.
MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. São Paulo: n-1 edições, 2018.
MBEMBE, Achille. Políticas da inimizade. São Paulo: n-1 edições, 2020.
MBEMBE, Achille. Brutalismo. São Paulo: n-1 edições, 2021.
NUNES, Pablo. "O algoritmo e o racismo nosso de cada dia." Revista Piauí, 2 de janeiro de 2021. Disponível em https://piaui.folha.uol.com.br/o-algoritmo-e-racismo-nosso-de-cada-dia. Acesso em 12/09/2024.
NUNES, Pablo; SILVA, Mariah Rafaela; OLIVEIRA, Samuel. Um Rio de olhos seletivos: uso de reconhecimento facial pela polícia fluminense. Rio de Janeiro: CESeC, 2022.
PRECIADO, Paul. Pornotopia: Playboy e a invenção da sexualidade multimídia. São Paulo: n-1 edições, 2020.
RAMOS, Silvia. Intervenção Federal no Rio de Janeiro cinco anos depois: uma análise de operações policiais na região metropolitana do Rio de Janeiro entre 2018 e 2022. Rio de Janeiro: Rede de Observatórios/CESeC, 2023.
RAMOS, Silvia; FLAUZINA, Ana Paula; BORGES, Joselina; RIBEIRO, Djamila; NEVES, Lília; PAIVA, Luana; JATOBÁ, Evani. Pele alvo: a bala não erra o negro. Rio de Janeiro: CESeC, 2023.
SCHEUERMAN, Morgan Klaus; PAUL, Jacob; BRUBAKER, Jed. "How Computers See Gender: An Evaluation of Gender Classification in Commercial Facial Analysis and Image Labeling Services." Proc. ACM Hum.-Comput. Interact., v. 3, n. CSCW, Artigo 144, novembro de 2019.
SILVA, Mariah Rafaela. "Orbitando telas: tecnopolíticas de segurança, o paradigma smart e o vigilantismo de gênero em tempos de acumulação de dados." SUR: Revista Internacional de Direitos Humanos, v. 18, n. 31, dezembro de 2021.
SILVA, Mariah Rafaela; VARON, Joana. Reconhecimento facial no setor público e identidades trans: tecnopolíticas de controle e ameaça à diversidade de gênero em suas interseccionalidades de raça, classe e território. Rio de Janeiro: Coding Rights, 2021.
SOUZA, Michel; ZANATTA, Rafael. "The Problem of Automated Facial Recognition Technologies in Brazil: Social Countermovements and the New Frontiers of Fundamental Rights." American Human Rights Studies, v. 1, p. 1-34, 2021.
YORK, Sara Wagner; SEPULVEDA, Denize. "PROGRAMA DE TRAVESTI: injustiça algorítmica: alterações na máquina." Revista Espaço do Currículo, v. 15, n. 3, p. 1-14, 2022. DOI: 10.15687/rec.v15i3.64705. Disponível em https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/64705. Acesso em 11/10/2024.
YORK, Sara Wagner. TIA, VOCÊ É HOMEM? Trans da/na educação: Des(a)fiando e ocupando os "cistemas" de Pós-Graduação. 2020. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.
ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira de poder. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.


