Corpos femininos: Poder e Cultura no Pacífico colombiano
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n274678Palavras-chave:
Corpo, Estudos culturais, Feminismo, Pacífico Colombiano, Comunidades NegrasResumo
Apresento uma análise da relação entre os significados atribuídos aos corpos femininos das mulheres negras e rurais de Ladrilleros (Buenaventura, Pacífico colombiano) com os contextos
em que esses sentidos têm desafiado o poder. A metodologia utilizada foi a história de vida e o método interpretativo de narrativa biográfica. As narrativas de vida desenvolvem-se no período da segunda metade do século XX e nas duas primeiras décadas do século XXI. Constatou-se que a história recente do território de Ladrilleros foi marcada pela chegada de diferentes grupos de fora das comunidades negras que, ao lutar por um lugar, promoveram rupturas em suas dinâmicas culturais. Esse processo envolveu a significação dos corpos femininos de maneiras proporcionais aos interesses dos grupos dominantes. As mulheres negras têm lutado contra isso, implementando estratégias nas quais o cuidado surge como a chave para se redefinir.
Downloads
Referências
AGUDELO, Carlos. “El Pacífico colombiano: de `remanso de paz´ a escenario estratégico del conflicto armado. Las transformaciones de la región y algunas respuestas de sus poblaciones frente a la violencia”. Cuadernos De Desarrollo Rural, Bogotá, n. 46, p. 7-37, mayo 2001.
AGUILAR, Miguel; SOTO, Paula (Orgs.). Cuerpos, espacios y emociones: Aproximaciones desde las ciencias sociales. Mexico: Miguel Ángel Porrúa, 2013.
BUTLER, Judith. Deshacer el género. Barcelona: Paidós, 2006.
DORLIN, Elsa. La matrice de la race généalogie sexuelle et coloniale de la Nation française. Paris: La Découverte, 2009.
ESTRADA, Fernando. “Estrategia y geografía política del conflicto armado en el Valle del Cauca”. Análisis Político, Bogotá, v. 23, n. 69, p. 35-57, mayo 2010.
FANON, Frantz. Piel negra, máscaras blancas. Madrid: Ediciones AKAL, 2009.
FEIXA, Carles. La imaginación autobiográfica las historias de vida como herramienta de investigación. Barcelona: Gedisa, 2018.
GALINDO, María. “Viviendo con el mar: inestabilidad litoral y territorios en movimiento en La Barra, Pacífico colombiano”. Revista Colombiana de Antropología, Bogotá, v. 55, n. 1, p. 29-57, 2019.
GROSSBERG, Lawrence. “El Corazón De Los Estudios Culturales: Contextualidad, Construccionismo y Complejidad”. Tabula Rasa, Bogotá, v. 10, p. 13-48, febrero 2009.
GUZMÁN, Adriana. Descolonizar la memoria Descolonizar los feminismos. La Paz: Tarpuna Muya, 2019.
HALL, Stuart. Notas sobre la desconstrucción de «lo popular». Historia popular y teoría socialista. Barcelona: Crítica, 1984.
LUGONES, María. “Coloniality and Gender”. Tabula Rasa, Bogotá, n. 9, p. 73-102, 2008.
MORENO, María. “Del cuerpo-territorio como re-apropiación para re-existencias emancipatorias”. Reflexiones marginales, México, n. 57, mayo 2020.
MOSQUERA, Claudia. “Pluralismos epistemológicos: hacia la valorización teórica de los saberes de acción. Una reflexión desde la intervención social a la población afrocolombiana desplazada”. In: RAMÍREZ, Himelda. La investigación y la práctica en trabajo social. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, 2013. p. 262-276.
RESTREPO, Eduardo; ROJAS, Axel (Orgs.). Conflicto e (in)visibilidad: Retos en los estudios de la gente negra en Colombia. Cauca: Editorial Universidad del Cauca, 2004
SCOTT, Joan. “El género: una categoría útil para el análisis histórico”. In: LAMAS, Marta. (Comp.). El género: la construcción cultural de la diferencia sexual. Ciudad de México: Porrúa/PUEG, 1996. p. 265-302.
VIVEROS, Mara. “Intersecciones, periferias y heterotopías en las cartografías de la sexualidad”. Sexualidad, Salud y Sociedad, Rio de Janeiro, n. 27, p. 220-241, diciembre 2017.
VIVEROS, Mara. “La interseccionalidad: una aproximación situada a la dominación”. Debate Feminista, Mexico, n. 52, p. 1-17, octubre 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Estudos Feministas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista Estudos Feministas está sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
A licença permite:
Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e/ou adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material) para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que os termos da licença sejam respeitados. Os termos são os seguintes:
Atribuição – Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se foram feitas mudanças. Isso pode ser feito de várias formas sem, no entanto, sugerir que o licenciador (ou licenciante) tenha aprovado o uso em questão.
Sem restrições adicionais - Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo permitido pela licença.
