Negra de piel clara: blanqueamiento y afirmación de la negritud en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n274733Palabras clave:
raza, blanqueamiento, negritud, antirracismoResumen
Este artículo sustenta una política de redacción que, a partir de los planteamientos de autoras como bell hooks y Gloria Anzaldúa, no opera la separación entre vida y escrita, entre lo
personal y lo político. En este sentido, a partir de recuerdos que evocan cuestiones raciales en diferentes períodos de mi trayectoria de afirmación como mujer negra de piel clara, este trabajo tiene como objetivo visualizar aspectos sobre los procesos sociohistóricos de blanqueamiento y
genocidio de la población negra brasileña que atraviesa autodeclaración racial y afirmación de
la negritud en nuestro país. Aportando aportes de la producción intelectual de bell hooks y Neusa Souza, señalo el poder del ejercicio de la militancia y la escritura como claves antirracistas que nos ayudan en el camino hacia la deconstrucción de la blancura y superación de lo que Sueli Carneiro
denomina como el “dolor por el color”.
Descargas
Citas
ANZALDÚA, Gloria. “Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo”. In: PEDROSA, Adriano; CARNEIRO, Amanda; MESQUITA, André (Orgs.). Histórias das mulheres, histórias feministas. v. 2. São Paulo: MASP, 2019. p. 85-94.
BENTO, Maria Aparecida. “Branqueamento e Branquitude no Brasil”. In: CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva (Orgs.). Psicologia social do racismo – estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 25-57.
CARDOSO, Lourenço. “Branquitude acrítica e crítica: A supremacia racial e o branco anti-racista”. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, v. 8, n. 1, p. 607-630, 2010.
CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
CÉSAIRE, Aimé. Diário de um retorno ao país natal. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2012.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
EL PAÍS. “Ágatha Félix, 8, a mais nova vítima da violência armada que já atingiu 16 crianças no Rio neste ano”. El País, 21/09/2019. Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/21/politica/1569099826_106579.html. Acesso em 05/06/2020.
EVARISTO, Conceição. Insubmissas lágrimas de mulheres. Rio de Janeiro: Malê, 2016.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 2008.
GONZALEZ, Lélia. “A categoria político-cultural de amefricanidade”. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 92, n. 93, p. 69-82, 1988.
hooks, bell. “Intelectuais negras: bell hooks”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 3, n. 2, p. 464, 1995. Disponível em http://search.proquest.com/openview/66db7421fda8692ba1f6f2c1c370ce0e/1?pq-origsite=gscholar&cbl=2036510. Acesso em 03/06/2020.
hooks, bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. São Paulo: Elefante, 2019a.
hooks, bell. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Elefante, 2019b.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. “Tabela 6403: População, por cor ou raça”. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios contínua trimestral. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6403. Acesso em 11/06/2020.
IPEA. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA; FBSB. FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (Orgs.). Atlas da violência 2019. Brasília: Rio de Janeiro, 2019.
KAERCHER, Gládis. “Cor de pele de quem? Representatividade na escola”. Publicado pelo canal
TEDx Talks. YouTube. Porto Alegre: TEDx Unisinos, 2018. 1 vídeo (14min.). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Uw0gkV7SnUY. Acesso em 05/06/2020.
KILOMBA, Grada. Desobediências poéticas. Curadoria Jochen Volz e Valéria Piccoli. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo, 2019.
LOBATO, Monteiro. Box Monteiro Lobato: As Aventuras no Sítio do Picapau Amarelo. São Paulo: Lafonte, 2020.
MACHADO, Ana Maria. Menina bonita do laço de fita. São Paulo: Melhoramentos, 1986.
MIGNOLO, Walter. “Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 32, n. 94, e329402, 2017. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-69092017000200507&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.Epub 22/06/2017. ISSN 1806-9053. DOI: 10.17666/329402/2017. Acesso em 11/06/2020.
MUNANGA, Kabengele. “As ambiguidades do racismo à brasileira”. In: KON, Noemi; SILVA, Maria Lúcia da; ABUD, Cristiane (Orgs.). O racismo e o negro no Brasil: questões para a psicanálise. São Paulo: Perspectiva, 2017. p. 33-44.
NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processos de um racismo mascarado. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 2016.
SCHMIDT, Simone Pereira. “Mulheres, negritude e a construção de uma modernidade transnacional”. Revista Estudos Feministas, v. 27, n. 1, e58957, 2019.
SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Graal, 1983.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Estudos Feministas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.