Descensos psicotrópicos en las mujeres: la salud mental y el mundo digital en cuestión
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n193079Palabras clave:
consumo de psicofármacos, mujeres de 40 años, redes sociales, atención sanitaria básicaResumen
Este artículo se centra en el aumento del consumo de psicofármacos por parte de las mujeres. Estudios recientes indican una variación de género en relación con el uso de estos fármacos. Las mujeres, con una edad media de 40 años, serían el principal grupo de consumidores. A partir de
un diálogo entre sociología económica y mundo digital, el artículo explora los discursos y espacios de asesoramiento del mundo digital. Analizamos qué imagen atractiva de la mujer emerge y cómo esta imagen puede potenciar el consumo de psicofármacos. La metodología incluyó la revisión de la
literatura y la etnografía virtual en Instagram, investigando a influencers que se dirigen a mujeres de entre 40 y 50 años. Esta investigación se llevó a cabo a lo largo de 2022. Concluimos mostrando un aspecto especular de la imagen de la mujer autoemprendedora en el mundo digital como corolario del vaciamiento de los espacios de solidaridad y asociado al uso de psicofármacos
Descargas
Citas
AGÊNCIA IBGE. “PNAD Contínua TIC 2019: internet chega a 82,7% dos domicílios do país”.
Editoria: Estatísticas Sociais. IBGE, 2021. Disponível em https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/
agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/30521-pnad-continua-tic-2019-
internet-chega-a-82-7-dos-domicilios-do-pais. Acesso em 03/03/2023.
BIANCHI, Eugenia; OBERTI, Milagros; FARAONE, Silvia; TORRICELLI, Flavia. “Medicalização global, TDAH e infâncias. Um estudo na mídia de sete países”. Estudos de Sociologia, v. 27, n. 2, 2022. Disponível em https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/16855. Acesso em 03/03/2023.
BOURDIEU, Pierre. As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
BOURDIEU, Pierre. A produção da crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos. 3 ed. Porto Alegre: Zouk, 2006.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. 11 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
BOURDIEU, Pierre. Sobre o Estado. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
BRU, Gabriela S. “Medicalização, saúde mental e gênero: perspectivas sobre o uso de psicofármacos por mulheres (Argentina)”. Katalysis, Florianópolis, v. 25, n. 3, p. 611-620, set.-dez. 2022. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/85167. Acesso em 03/03/2023.
BRZOZOWSKI, Fabíola S.; MELIM, Maurício. “Imagem e biopoder: um estudo dos processos de
subjetivação implicados nas dinâmicas do Instagram”. Revista Internacional Interdisciplinar
INTERthesis, Florianópolis, v. 18, p. 01-21, 2021. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/interthesis/article/view/79112. Acesso em 03/03/2023.
BURRELL, Jenna. “How the machine ‘thinks’: Understanding opacity in machine learning algorithms”. Big Data and Society, p. 1-12, jan.-jun. 2016. DOI: 10.1177/2053951715622512. Acesso em 03/03/2023.
CAPONI, Sandra. “O DSM como dispositivo de segurança”. Physis Revista de Saúde Coletiva,
Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p. 741-763, 2014. Disponível em https://doi.org/10.1590/S0103-
Acesso em 03/03/2023.
CAPONI, Sandra. Uma sala tranquila: neurolépticos para uma biopolítica da indiferença. São
Paulo: Liber Ars, 2019a.
CAPONI, Sandra. “Scientia Sexualis: El lugar de la mujer en la historia de la psiquiatria”. In:
MIRANDA, Marisa (Org.). Las Locas. 1 ed. La Plata: Editora de la Universidad Nacional de La Plata, 2019b. p. 1-285.
CAPONI, Sandra; DARÉ, Patricia Kozuchovski. “Neoliberalismo e Sofrimento Psíquico: A
Psiquiatrização dos Padecimentos no âmbito Escolar”. Mediações: Revista de Ciências Sociais,
Londrina, v. 25, n. 2, p. 302-320, ago. 2020. Disponível em https://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/39721. Acesso em 03/03/2023.
CORBANEZI, Elton. Saúde mental, depressão e capitalismo. São Paulo: Editora da Universidade
Estadual Paulista, 2021.
CONRAD, Peter; SCHNEIDER, Joseph W. Deviance and medicalization: From badness to sickness. (Exp. ed.). Philadelphia: Temple University Press, 1992.
CONRAD, Peter; LEITER, Valerie. “Medicalization, markets and consumers”. Journal of Health and Social Behavior, v. 45, p. 158-176, 2004.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.
DAVIES, James. Sedados: Cómo el capitalismo moderno creó la crisis de salud mental. Barcelona: Capitán Swing, 2022.
FOUCAULT, Michel. El poder psiquiátrico: Curso en el Collège de France (1973-1974). Buenos
Aires: Fondo de Cultura Económica, 2007.
FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-
. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
FOURCADE, Marion. “Ordinal Citzenship”. British Journal, v. 72, n. 2, p. 154-173, 2021. DOI:
1111/1468-4446.12839. Acesso em 03/03/2023.
FOURCADE, Marion; HEALY, Kieran. “Classification Situations: Life-Chances in the Neoliberal Era”. Accounting, Organizations and Society, v. 38, n. 8, p. 559-572, 2013. Disponível em https://doi.org/10.1016/j.aos.2013.11.002. Acesso em 03/03/2023.
FOURCADE, Marion; HEALY, Kieran. “Seeing like a market”. Socio-Economic Review, v. 15, n. 1, p. 9-29, 2017. Disponível em https://doi-org/10.1093/ser/mww033. Acesso em 03/03/2023.
FOURCADE, Marion; JOHNS, Fleur. “Loops, laddersand links: the recursivity of social and machine learning”. Theory and society, v. 49, n. 5-6, p. 803-832, 2020. https://doi.org/10.1007/s11186-020-09409-x. Acesso em 03/03/2023.
FRANCES, Allen. Voltando ao normal. Como o excesso de diagnósticos e a medicalização da
vida estão acabando com a nossa sanidade e o que pode ser feito para retomarmos o controle. 1 ed. Rio de Janeiro: Versal Editores, 2016.
GAIAD, Maraisa Gardinali. A sociologia das emoções em Eva Illouz: o fenômeno da literatura
de autoajuda. 2019. 71f. Mestrado – Curso de Ciências Sociais, Faculdade de Ciências e Letras,
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Araraquara, 2019. Disponível em http://hdl.handle.net/11449/182377. Acesso em 03/03/2023.
GUIMARÃES, Nadya A. “Casa e mercado, amor e trabalho, natureza e profissão: controvérsias
sobre o processo de mercantilização do trabalho de cuidado”. Cadernos Pagu, Unicamp, v.
, p. 59-77, 2016. Disponível em https://doi.org/10.1590/18094449201600460059. Acesso em
/03/2023.
GREENSLIT, Nathan. “Depression and consumption: psychopharmaceuticals, branding and new identity practices”. Culture, Medicine and Psychiatry, v. 29, p. 477-501, 2005. DOI: 10.1007/s11013-006-9005-3. Acesso em 03/03/2023.
GREENSLIT, Nathan. “Depression and consumption: psychopharmaceuticals, branding and new identity”. In: SISMONDO, Sergio; GREENE, Jeremy. The pharmaceutical studies reader. 1 ed. Hoboken, New Jersey: John Wiley and Sons; Blackwell, 2015.
HEALY, David. The creation of psychopharmacology. Harvard: Harvard College, 2002.
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. “Novas configurações da divisão sexual do trabalho”.
Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, p. 595-609, set./dez. 2007. DOI: 10.3895/rts.v6n11.2557.
Acesso em 03/03/2023.
ILLOUZ, Eva. “L’ideal de la santé mentale et de amelioration de soi. L’auto-contrôle emotionel
comme marchandise”. In: ILLOUZ, Eva (Ed.). Les marchandises emotionnelles. L’autenticité au
temps du capitalisme. Paris: Editions Premier Parallele, 2019. p. 194-338.
ILLOUZ, Eva. O amor nos tempos do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
JARDIM, Maria Chaves; DI PIRES, Luana. “O Instagram como dispositivo de construção de
mercado nas redes sociais: a intimidade distinta como variável central junto aos influenciadores de fitness”. Revista Brasileira de Sociologia, v. 10, n. 24, p. 144-175, jan.-abr. 2022. Disponível em https://rbs.sbsociologia.com.br/index.php/rbs/article/view/855. Acesso em 03/03/2023.
KIMATI DIAS, Marcelo; MUHL, Camila. “Agenciamentos da psiquiatria no Brasil. Reforma Psiquiátrica e epidemia de psicotrópicos”. Argum, Vitória, v. 12, n. 2, p. 60-74, 2020. Disponível em https://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/29114. Acesso em 03/03/2023.
LAKOFF, Andrew. “Adaptative will: the evolution of attention deficit disorder”. Journal of
the History of the Behavioral Sciences, v. 36, n. 2, p. 149-169, 2000. DOI 10.1002/(sici)1520-
(200021)36:2<149::aid-jhbs3>3.0.co;2-9. Acesso em 03/03/2023.
LAKOFF, Andrew. “High Contact, gifts and surveillance in Argentina”. In: PETRYNA, Adriana; LAKOFF, Andrew; KLEINMAN, Arthur (Eds.). Global Pharmaceuticals. Ethics, Markets, Practices. Durham and London: Duke University Press, 2006. p. 112-135.
LEITE, Elaine. “‘Eu’ ordinal: entre aplicativos, emoções e indicadores”. Política & Sociedade, v. 44, n. 2, 2022 (no prelo).
MARTIN, Denise; CACOZZI, Aline; MACEDO, Thaise; ANDREOLI, Sergio Baxter. “Significado da busca de tratamento por mulheres com transtorno depressivo atendidas em serviço de saúde pública”. Interface – Comunic., Saúde, Educ., v. 16, n. 43, p. 885-99, out./dez. 2012. Disponível em https://doi.org/10.1590/S1414-32832012000400003. Acesso em 03/03/2023.
MAZON, Marcia. “Consumo de psicotrópicos e estilo terapêutico. Os limites do uso racional
de medicamentos”. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 27, n. 2, e022020, 2022. https://doi.
org/10.52780/res.v27iesp.2.16907. Disponível em https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/16907. Acesso em 03/03/2023.
MAZON, Marcia. “Por que a indústria farmacêutica é diferente das outras? Saúde mental, ciência e psicotrópicos em questão”. In: CAPONI, Sandra; BRZOZOWSKI, Fabíola S.; LAJONQUIÈRE, Leandro (Eds.). Saberes espertos e medicalização no domínio da infância. São Paulo: LiberArs, 2021. p. 33-52.
MAZON, Marcia. “Dos diagnósticos aos manuais: mercado farmacêutico e transtornos mentais
da infância em questão”. Política & Sociedade, Florianópolis, v. 19, n. 46, p. 115-140, 2020.
Disponível em https://doi.org/10.5007/2175-7984.2020.e75323. Acesso em 03/03/2023.
MAZON, Marcia. “Indústria farmacêutica e psiquiatria no quadro da Sociologia Econômica: uma agenda de pesquisa”. Política & Sociedade, v. 18, p. 136-161, 2019. DOI 10.5007/2175-7984.2019v18n43p136. Acesso em 03/03/2023.
McVEIGH, Jim; EVANS-BROWN, Michael; BELLIS, Mark A. “Human enhancement drugs and the
pursuit of perfection”. Adicciones, v. 24, n. 3, p. 185-90, 2012. Disponível em https://pubmed.
ncbi.nlm.nih.gov/22868973/. Acesso em 03/03/2023.
MEDICINA S/A. “Prescrição de antidepressivos para mulheres cresce 42,71%: prescrição de
antidepressivos para mulheres cresce 42,71%”. Medicina S/A, 2022. Disponível em https://
medicinasa.com.br/prescricao-antidepressivos/#:~:text=De%20acordo%20com%20um%20
levantamento,antidepressivos%20e%20medicamentos%20para%20ins%C3%B4nia. Acesso em
/03/2023.
OECD. ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. “Average daily time spent using Internet, mobile Internet and social media, 2019”. OECD Digital Economy Outlook 2020. Paris: OECD Publishing, 2020. Disponível em https://doi.org/10.1787/9596e864-en. Acesso em 03/03/2023.
RISKA, Elianne. “Gendering the medicalization thesis”. In: TEXLER SEGAL, Marcia; DEMOS, Vasilikie; KRONENFELD, Jennie Jacobs (Eds.). Gender Perspectives on Health and Medicine (Advances in Gender Research, Vol. 7). Bingley: Emerald Group Publishing Limited, 2003. p. 59-87. Disponível em http://dx.doi.org/10.1016/S1529-2126(03)07003-6. Acesso em 03/03/2023.
SANVICENTE, Elisa T. “Entrevista com Christian Laval: novo neoliberalismo, autoritarismo e os novos caminhos do sindicalismo”. Teoria Jurídica Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 318-336, 2019. Disponível em https://doi.org/10.21875/tjc.v4i1.27700. Acesso em 03/03/2023.
SCULL, Andrew. Palestra “O modelo biomédico fracassou?”. 6º SEMINÁRIO INTERNACIONAL A
EPIDEMIA DAS DROGAS PSIQUIÁTRICAS. O Modelo Biomédico da Psiquiatria Fracassou? Quais As Perspectivas? YouTube, Rio de Janeiro, Videosaúde Distribuidora da Fiocruz, 2022. 180 min., color. Legendado. Min 00:17:32-01:13:00. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=98dKXT9ud4. Acesso em 19/01/2023.
STATISTA. “Leading countries based on Instagram audience size as of January 2023”. Statista,
Disponível em https://www.statista.com/statistics/578364/countries-with-most-instagramusers/. Acesso em 03/03/2023.
STATISTA. “Number of Instagram users worldwide from 2020 to 2025”. Statista, 2021. Disponível em https://www.statista.com/statistics/183585/instagram-number-of-global-users/. Acesso em 03/03/2023.
VIDALE, Giulia. “Antidepressivos: mulheres de 40 anos são as maiores consumidoras”. Revista Veja, 2020. Disponível em https://veja.abril.com.br/saude/antidepressivos-mulheres-de-40-anos-saoas-que-mais-consomem/. Acesso em 03/03/2023.
ZELIZER, Viviana. “Human values and the market: the case of life insurance and death in 19thcentury America”. American Journal of Sociology, v. 84, p. 591-610, 1978. Disponível em https://doi.org/10.1086/226828. Acesso em 03/03/2023.
Archivos adicionales
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.