Ciudadanía masculina y paternidad en la redemocratización brasileña
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n295856Palabras clave:
paternidad, ciudadanía masculina, cuidado, sistema sexo-género, Asamblea Nacional ConstituyenteResumen
El objetivo del artículo es analizar los supuestos ideológicos de género que conformaron, en la Asamblea Nacional Constituyente (ANC) (1987-1988), al ciudadano a quien se le confirió como derecho el actual permiso de paternidad. Se adoptan como instrumental teórico y metodológico el Institucionalismo Discursivo, el Análisis Crítico del Discurso y la perspectiva de género. Se analizan los discursos de los actores sociales y políticos en la etapa de las Subcomisiones de la ANC, considerando la ciudadanía masculina en contraste con la ciudadanía femenina en la intersección entre el público y el privado, la provisión y el cuidado. En los discursos prevalecieron los principios del sistema sexo-género, aunque con cierta aproximación de la ciudadanía masculina al cuidado. El artículo contribuye a la necesaria revisión del permiso de paternidad hacia la corresponsabilidad en el actual escenario brasileño.
Descargas
Citas
ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE. Atas das Comissões. Comissão da Soberania e dos Direitos do Homem e da Mulher. Subcomissão dos Direitos e Garantias Individuais. Diário da Assembleia Nacional Constituinte. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1987.
ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE. Atas das Comissões. Comissão da Ordem Social. Subcomissão dos Direitos dos Trabalhadores e Servidores Públicos. Diário da Assembleia Nacional Constituinte. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1987.
ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE. Atas das Comissões. Comissão da Família, da Educação, Cultura e Esportes, da Ciência e Tecnologia e da Comunicação. Subcomissão da Família, do Menor e do Idoso. Diário da Assembleia Nacional Constituinte. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1987.
ASTELARRA, Judith. Políticas de género en la Unión Europea y algunos apuntes sobre América Latina. (Serie Mujer y Desarrollo, n. 57). Santiago del Chile: Ed. Naciones Unidas; Secretaría Ejecutiva CEPAL, 2004.
AUTORAS, 2020.
AUTORA, 2022.
BACKES, Ana Luiza; AZEVEDO, Débora. B.; ARAÚJO, José C. Audiências Públicas na Assembleia Nacional Constituinte: a sociedade na tribuna. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2009.
BARROS, José. A. “Igualdade, desigualdade e diferença: em torno de três noções”. Análise Social, v. 40, n. 175, p. 345-366. 2005.
BORDO, Susan. “A feminista como o Outro”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 8, n. 1, p. 10-29. 2000.
BLOFIELD, Merike; MARTÍNEZ FRANZONI, Juliana. “Maternalism, co-responsibility, and social equity: a typology of work–family policies”. Social Politics: International Studies in Gender, State & Society, v. 22, n. 1, p. 38-59. 2015.
BRAH, Avtar. “Diferença, diversidade e diferenciação”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 26, p. 329-376, jan/jun. 2006. Disponível em https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644745. Acesso em 07/08/2023.
BRASIL. Casa Civil. Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943. CLT: consolidação das leis do trabalho. Rio de Janeiro: Presidência da República, 1943. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em 07/08/2023.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1967. Brasília: Presidência da República, 1967. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao67.htm. Acesso em 07/08/2023.
DALLEY, Gillian. Ideologies of caring: rethinking community and collectivism. Basingstoke: MacMillan, 1996.
DALY, Mary.; LEWIS, Jane. “The concept of social care and the analysis of contemporary welfare states”. British Journal of Sociology, v. 51, n. 2, p. 281-298, 2000.
ESPING-ANDERSEN, Gøsta. Social foundations of postindustrial economies. Oxford: University Press, 1999.
FAIRCLOUGH, Norman. Analysing discourse: textual analysis for social research. London: Taylor & Francis e-Library, 2004.
FRASER, Nancy. “Rethinking the public sphere: a contribution to the critique of actually existing democracy”. Social Text, n. 25-26, p. 56-80. 1990.
GOFAS, Andeas; HAY, Colin. (Eds.). The role of ideas in political analysis: a portrait of contemporary debates. London: Taylor & Francis e-Library, 2010.
GORNICK, Janet. C.; MEYERS, Marcia. K. “Creating gender egalitarian societies: an agenda for reform”. Politics & Society, v. 36, n. 3, p. 313-349. 2008. Disponível em https://www.lisdatacenter.org/wp-content/uploads/janet-bio/gornick-meyers-ps-2008.pdf. Acesso em 07/08/2023.
GUIMARÃES, Nádia Araújo; HIRATA, Helena Sumiko. O gênero do cuidado: desigualdades, significações e identidades. Cotia: Ateliê Editorial, 2020.
HAJER, Maarten. “Doing Discourse Analysis: coalitions, practices, meaning”. In: VAN DEN BRINK, Margo; METZE, Tamara (Eds.). Words matter in policy and Planning: discourse theory and method in the Social Sciences. Utrecht: Koninklijk Nederlands Aardrijkskundig Genootschap, 2006. p. 65-74.
HARAWAY, Donna. “‘Gênero’ para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 22, p. 201-246, mar. 2004. Disponível em https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644638. Acesso em 07/08/2023.
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. “Novas configurações da divisão sexual do trabalho”. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 132, p. 595-609, dez. 2007. Disponível em https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/344. Acesso em 07/08/2023.
HOBSON, Barbara. (ed.). Making men into fathers: men, masculinities and the social politics of fatherhood. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
https://www.camara.leg.br/deputados/74777/biografia. Acesso em 09/08/2023.
https://www.camara.leg.br/deputados/139194/biografia. Acesso em 09/08/2023.
https://www.camara.leg.br/deputados/139298/biografia. Acesso em 09/08/2023.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Outras formas de trabalho 2019: PNAD contínua. Rio de Janeiro, IBGE. 2019. Disponível em https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101722. Acesso em 07/08/2022.
JELIN, Elizabeth. “Familia y género: notas para el debate”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 3, n. 2, p. 394-413. 1995.
LEÓN, Margarita.; RANCI, Costanzo.; ROSTGAARD, Tine. “Pressures towards and within universalism: conceptualizing change in care policy and discourse”. In: LEÓN, Margarita (Ed.). The transformation of care in European societies. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2014. p. 11-33.
MARQUES, Stanley S. “Identidade e Diferença: licença-paternidade no Brasil e a reconstrução da identidade do sujeito constitucional." In: Direitos Fundamentais e Democracia IV. Florianópolis: CONPEDI/UFSC, 2014. p. 343-366.
MEDEIROS, Marcelo. A Trajetória do Welfare State no Brasil: papel redistributivo das políticas sociais dos anos 1930 aos anos 1990. (Texto para Discussão n. 852). Brasília: IPEA, 2001.
MEHTA, Jal. “From ‘whether’ to ‘how’: the varied roles of ideas in politics. In: BELAND, Daniel.; COX, Bob. (Eds.). How ideas matter: reframing political research. Oxford: Oxford University Press, 2010. n.p.
NUSSBAUM, Martha. C. Las mujeres y el desarrollo humano. Barcelona: Herder Editorial, 2017.
PATEMAN, Carole. “The patriarchal welfare state”. In: CASTLES, Francis. G.; PIERSON, Christopher. (Eds.). The Welfare State Reader. Cambridge: Polity Press, 2000. p. 134-152.
PILATTI, Adriano. A Constituinte de 1987-1988: progressistas, conservadores, ordem econômica e regras do jogo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016.
RODRIGUES, Leôncio. M. Quem é quem na Constituinte: uma análise sociopolítica dos partidos e deputados. São Paulo: OESP, 1987.
ROHDEN, Fabíola. Uma ciência da diferença: sexo e gênero na medicina da mulher. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2001.
RUBIN, Gayle. “El tráfico de mujeres: notas sobre la ‘economía política’ del sexo”. Nueva Antropología, v. 8, n. 30, p. 95-145, nov. 1986.
SCHMIDT, Vivien A. “Discursive Institutionalism: scope, dynamics, and philosophical underpinnings”. In: FISCHER, Frank; GOTTWEIS, Herbert. (Eds.). The argumentative turn revisited: public policy as communicative practice. Durham; London: Duke University Press, 2012. p. 85-113.
SCOTT, Joan. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Revista Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99. 1995.
SCOTT, Joan. “O enigma da igualdade”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 13, n. 1, p. 11-30, abril. 2005.
SORJ, Bila; FRAGA, Alexandre B. “Licenças maternidade e paternidade no Brasil: direitos e desigualdades sociais”. Revista Brasileira de Estudos da População, v. 39, p. 1-19. 2022. Disponível em https://rebep.org.br/revista/article/view/1949. Acesso em 07/08/2023.
TEIXEIRA, Solange. M. “A família na trajetória do sistema de proteção social brasileiro: do enfoque difuso à centralidade na política de Assistência Social”. Emancipação, Ponta Grossa, v. 10, n. 2, p. 535-549. 2011. Disponível em https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/1233. Acesso em 07/08/2023.
THOMÉ, Candy. F. “A licença-paternidade como desdobramento da igualdade de gênero: um estudo comparativo entre Brasil e Espanha”. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, Belo Horizonte, v. 50, n. 80, p. 41-53, jul./dez. 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.


