Una encubierta feminista en el cuartel: entre metodologías y militares

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n377120

Palabras clave:

género, sexualidad, cuerpo, militar, transexuales

Resumen

Este texto presenta reflexiones producidas en una investigación doctoral que siguió las trayectorias de soldados transexuales desde una perspectiva etnográfica multilocal. Con énfasis en la trayectoria metodológica de la investigación, el objetivo fue problematizar el cuerpo del investigador en el campo, mostrando cómo la corporeidad, los géneros y las sexualidades inciden en los trazos de la investigación. Estas elaboraciones se dieron a partir de la inserción en las instituciones estatales de seguridad pública (Bomberos y Policía Militar), y la necesidad de combinar la rigidez de
las autorizaciones formales con la permeabilidad de las subjetividades que constituyen el cuartel. Se
pudo aprehender cómo la dinámica social permea la práctica científica y, en la especificidad de la investigación con militares, cómo un régimen sexual y de género actúa junto al régimen militar.

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Biografía del autor/a

Rafaela Vasconcelos Freitas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul / Pos-Doutoranda PPGPSI

Psicóloga, Doutora e Mestre em Psicologia Social pela UFMG. Bolsista de pós-doutorado e professora colaboradora no Programa de Pós-graduação em Psicologia Social e Institucional (PPGPSI) da UFRGS. Integra o NUPSEX - Núcleo de Pesquisa em Gênero e Sexualidade/UFRGS e o Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT-NUH/UFMG. Suas pesquisas se relacionam aos campos das transidentidades, gênero, sexualidades e corpo.

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Archivos adicionales

Publicado

2022-12-14

Cómo citar

Freitas, R. V. (2022). Una encubierta feminista en el cuartel: entre metodologías y militares. Revista Estudos Feministas, 30(3). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n377120

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